sábado, 19 de junho de 2010

C'est fini

Insônia. Dor de cabeça. Coceira nos dedos. Hiperatividade. Olhos avermelhados. Cabelos desgrenhados (cada vez mais). Dentes trincados. Dor de barriga.

Cara, eu preciso escrever! Mas tá impossível nesse blog.
Agora é oficial, meu senhor. Acaboooou.

Tô indo pra Paris!

sábado, 29 de maio de 2010

Good times for a change
See, the luck I've had
Can make a good man
Turn bad
So please please please
Let me, let me, let me
Let me get what I want
This time

Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man
Turn bad
So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time
Lord knows, it would be the first time

domingo, 28 de março de 2010

Ultimamente, sinto vontade de mudar de país, de nome, de cabelo, de companhia... A quase que uma revolta. rs

Que loucura, não?

***

A liberdade de ter opinião.
A liberdade de poder mudar de opinião.
A liberdade de ficar confusa e surtar.
A liberdade de querer ficar quietinha.
A liberdade de pedir um abraço.
A liberdade de pedir atenção.
A liberdade de ser o que tiver que ser. Sem pretensões. Sem cobranças.
A liberdade de achar que poderia ser mais.
A liberdade de saber qual vai ser.
A liberdade de viver do jeito que achar bom.
A liberdade de xingar quando achar necessário.
A liberdade de se perguntar por onde ela anda.
A liberdade de ser gay.
A liberdade de ser hetero.
A liberdade de dizer a verdade e não ter medo.
A liberdade de ser corajaso e pular.
A liberdade de ser louco, de se mudar para Marte.

A liberdade de mudar de estrofe.
De quebrar a sequencia.
De ser quando quiser ser.
De olhar nos olhos dela e dizer "vai" cheia de vontade de dizer "fica".
De viver novos amores mesmo não tendo esquecido do ultimo.
E de continuar se sentindo uma boba quando fala do que está sentindo.
E quando escreve num tal blog.

Hoje, eu sou mais livre do que nunca fui antes.
Posso fazer tudo isso aí.
E mais. Muito mais.
Mas é quando se tem a liberdade nas mãos que se percebe
o quanto ela te limita.

A possibilidade de fazer o que se quer fazer e quando se quer te faz perceber que a liberdade só mostra o quanto é necessário estar preso ao que se acredita, ao teus sentimentos, a tua conduta com as pessoas que você gosta e com aquelas que um dia gostaria de conhecer.

Não quero ser assim tão livre. Quero ser presa a mim, a você e ao nosso futuro.

Ou não...

Posso mudar o ambiente. Pintar as paredes. Botar um quadro novo ali. Um vaso de planta aqui. E, quem sabe, tirar aquela estante dali.

: )

segunda-feira, 22 de março de 2010

Passou

Esse blog ta com cara de velho. Surrado... entende?

O que não falta é assunto. Um tanto de coisa para escrever. Mas com tanta coisa nova na vida não há como olhar para isso tudo aqui e achar que está velho, passado... Entende?

Não vou parar de escrever, mas preciso mudar de endereço... Depois que descobri o quanto é bom, não há como voltar atrás.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

dava tempo de fazer tudo, ou nada... e era difícil da gente junto endurecer, e se endurecesse, depois amolecia. e as vezes parece que o tempo não volta mais, que tudo mudou e foi pra sempre. e não é que mudar seja ruim, é que era bom demais, e era verdade.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Gritemos juntos!

PUTA QUE PARIU!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

terna doçura que me prende
doçura tua
que acalma meu coração
que teima em sentir as batidas do teu
lentamente
olhando de canto de olho
a doçura do ser
do olhar vibrante
que esvazia meus pensamentos

terna doçura
silenciosa
cheia de vida
que invade a minha manhã
traz junto de si
muita história
um peito aberto
e a luz de um sorriso
tão doce

linda doçura essa
que me invade
ao sentir tua presença
uma eternidade sem fim
tão viva
inquieta
e muito
muito doce

sábado, 23 de janeiro de 2010

TERAPIA - Notas de uma mudança

Não arrumei nada.
Não tenho nenhuma mala cheia.
A cama só vai no domingo... Ou seja, vou dormir no chão hoje!
Tô sem carro.
Acho que meus pais ainda não acreditam.
Não sei por onde começar.
Minha chefe, fofa, ofereceu o carro dela pra levar minhas coisas.
O que eu farei depois de um ano?
O que farei depois da mudança?
O que eu farei hoje à noite?? hahaha
Tá batendo uma puta insegurança.
Minha mãe acha que eu não ligo pra família.
minha amiga acha que eu falo demais... É, ela tá certa.
Eu acho que vai dar tudo certo.
Não tenho caixas. Preciso de caixas!
Onde estão minhas malas??
Preciso malhar.
Não consigo me alimentar. Estou ansiosa.
Será que o dinheiro vai dar?
Será que a cachorrinha vai poder me visitar?
Será que você vai dormir comigo lá?
Perdi a peça do saulo.
Não visitei minha avó.
Minha carteira venceu.
O documento ficou na minha mochila.
Não vejo meu pai há uns três dias.
Não sei onde ele tá.
Minha avó se mudou.
Como vou levar minha bike??
Será que ela funciona?
Acho que depois de uns 2 anos eu caso.
hahahaha
Mentiiira.
Acho que depois de uns 3 anos eu caso.
Tô sozinha nessa!
Agora é comigo, mané!!
E com os amigos do peito que vão me ajudar nessa empreitada.

*

O amor é sublime, imune a problemas cotidianos ou de personalidade. O amor é a troca, o carinho, a preocupação. O amor é o olho no olho, a transparência. É ter a alma nua diante de quem se ama. É se abrir, acreditar, abraçar com todo o amor que se pode dar. É sentir isso no outro. É querer o bem. Fazer o bem. Pensar o bem. É uma ligação que parece de outra vida. É ter você nos meus atos. É lembrar de você num dia qualquer e, apesar de tudo, sorrir e pensar "foi bom". Foi bom o encontro, foi proveitoso, marcante, nem melhor, nem pior, foi importante para aquele momento, para a evolução.

Amar a si mesmo, amar o outro. Escolher para si o melhor caminho, o mais agradável, o menos turbulento, sem traumas, sem mágoas. E sempre respeitar o passado, os atos infantis, as lágrimas derramadas e, acima de tudo isso, os sorrisos, as gargalhadas, os abraços sinceros. Porque fazem parte do que você é hoje. Porque assim você vai conseguir lidar melhor com suas decepções, com suas dores.

Hoje, eu sou muito mais feliz. De um jeito que chega a me assustar. Mas não, não desrespeitarei o passado. Me lanço ao destino com a certeza da finitude dessa vida aqui e de que a eternidade existe sim, mas só para o que é bom.

Como não arriscar-se à felicidade só por medo da tristeza?... É preciso muita coragem e fé para arriscar-se ao desconhecido e pagar para ver...

O que nos falta nessa vida é coragem.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010