Das coisas que eu poderia dizer nesse fim de ano e véspera da minha viagem, nada é mais importante do que essa vontade, esse vulcão no meu peito.
Saudade, amor, vontade, oxigênio. Rasga a carne. Machuca a minha pele, já rabiscada, já cheia de tinta, embalsamada. Não quero voltar.
Onde você estiver e se for possível, venha correndo, por favor.
Das alegrias que os ventos me trazem. Dos sorrisos. Dos sussurros e silêncios. Dos gritos mudos que trocamos. E que significaram muito para o mundo, para a galáxia, para a história da humanidade. Sim, significaram muito. Acredite.
Dos olhares perdidos. Das notas valiosas perdidas. Dos corações vazios perdidos. Do futuro. Os fins de ano (??) sempre trazem essa loucura, essa multidão perdida dentro do peito. Multidão de anônimos. Pessoas que terão seus rostos revelados com o passar dos dias de um ano novo que renova a vida, ou pelo menos tem essa pretensão.
Caro amigo, eu quero o novo. Ouvidos, cabelos, pele, pés, boca, mãos. Quero tudo novo. Eu quero um disco voador. Uma aeronave. Quero a loucura das pessoas felizes. A lucidez dos apaixonados. A burrice dos gênios. Quero um cachorro-unicórnio.
Baby, a história é a mesma. Eu te amo. E você ainda precisa saber de tudo aquilo lá que rola naquela música. Ouvir aquela canção do robertão. Me ver de perto, de pertinho. E ser feliz. Eternamente.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
É um mar
O que nos separa
Dos olhos turvos
Às mãos vibrantes
Da pele manchada
Às unhas mastigadas pela ansiedade
Ansiedade de viver
O tempo é curto
Para se ter tudo que quer
Escolheu o mundo como abrigo
Permitiu que o vento trouxesse
E levasse
Tudo o que tinha que ser
E o amor?
Escolheu como horizonte.
O que move teus braços?
Tua perna trêmula?
O que move teu coração?
Se teu perfume é o mesmo
Se a voz é a mesma
Se as roupas são mesmas
O que difere você do mundo?
Se não a vontade de viver,
A falta da eternidade.
O que nos separa
Dos olhos turvos
Às mãos vibrantes
Da pele manchada
Às unhas mastigadas pela ansiedade
Ansiedade de viver
O tempo é curto
Para se ter tudo que quer
Escolheu o mundo como abrigo
Permitiu que o vento trouxesse
E levasse
Tudo o que tinha que ser
E o amor?
Escolheu como horizonte.
O que move teus braços?
Tua perna trêmula?
O que move teu coração?
Se teu perfume é o mesmo
Se a voz é a mesma
Se as roupas são mesmas
O que difere você do mundo?
Se não a vontade de viver,
A falta da eternidade.
"Caminhos que vem e vão
Caminhos não são em vão
Caminhos não importa onde vão
Se seguir meu coração
Por todos os caminhos
Nenhuma certeza
Só a beleza de ser...
Preciso de carinho
Sei que não estou sozinho
Posso contar com você?
No vão da estrada, em outra estrada
Procurei com fervor*
Em quase tudo, quase nada
Procurei fugir da dor
O carro novo, a casa nova
Não resolvem essa parada
No buraco... brequei no samba
Eu já subi tanta ladeira,
Também fiz tanta besteira
Mas contigo, meu amigo, vou seguir...
Ah, eu não tô sozinho aqui
Tem vocês perto de mim
Tanta flor no meu jardim
Tenho a beleza de existir
De sentir, chorar e rir
Só de ouvir teu coração..."
Caminhos não são em vão
Caminhos não importa onde vão
Se seguir meu coração
Por todos os caminhos
Nenhuma certeza
Só a beleza de ser...
Preciso de carinho
Sei que não estou sozinho
Posso contar com você?
No vão da estrada, em outra estrada
Procurei com fervor*
Em quase tudo, quase nada
Procurei fugir da dor
O carro novo, a casa nova
Não resolvem essa parada
No buraco... brequei no samba
Eu já subi tanta ladeira,
Também fiz tanta besteira
Mas contigo, meu amigo, vou seguir...
Ah, eu não tô sozinho aqui
Tem vocês perto de mim
Tanta flor no meu jardim
Tenho a beleza de existir
De sentir, chorar e rir
Só de ouvir teu coração..."
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