sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Sobre a loucura dos viajantes

Das coisas que eu poderia dizer nesse fim de ano e véspera da minha viagem, nada é mais importante do que essa vontade, esse vulcão no meu peito.

Saudade, amor, vontade, oxigênio. Rasga a carne. Machuca a minha pele, já rabiscada, já cheia de tinta, embalsamada. Não quero voltar.

Onde você estiver e se for possível, venha correndo, por favor.

Das alegrias que os ventos me trazem. Dos sorrisos. Dos sussurros e silêncios. Dos gritos mudos que trocamos. E que significaram muito para o mundo, para a galáxia, para a história da humanidade. Sim, significaram muito. Acredite.

Dos olhares perdidos. Das notas valiosas perdidas. Dos corações vazios perdidos. Do futuro. Os fins de ano (??) sempre trazem essa loucura, essa multidão perdida dentro do peito. Multidão de anônimos. Pessoas que terão seus rostos revelados com o passar dos dias de um ano novo que renova a vida, ou pelo menos tem essa pretensão.

Caro amigo, eu quero o novo. Ouvidos, cabelos, pele, pés, boca, mãos. Quero tudo novo. Eu quero um disco voador. Uma aeronave. Quero a loucura das pessoas felizes. A lucidez dos apaixonados. A burrice dos gênios. Quero um cachorro-unicórnio.

Baby, a história é a mesma. Eu te amo. E você ainda precisa saber de tudo aquilo lá que rola naquela música. Ouvir aquela canção do robertão. Me ver de perto, de pertinho. E ser feliz. Eternamente.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ouvidos, cabelos, pele, pés, boca, mãos. Quero tudo novo.