segunda-feira, 16 de junho de 2008

Já era

É, minha gente, chegou a hora. Não gosto de despedidas, mas curto dramas. Foi bom enquanto durou, foi eterno, mas chega uma hora que a chama se apaga. No meu peito não levarei lembranças, mas um profundo silêncio, um vazio, pois deixarei tudo aqui, à exposição. Foram 120 postados e mais uns 100 largados no rascunho que não deixarão saudade.

Continuarei com a poesia rala guardada na pasta "rabiscos" e produzirei mais canções. Porque o tempo não pára, é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã e água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Enfim.
Esse blog já era.

domingo, 15 de junho de 2008

Não vou postar mais porra nenhuma!

sábado, 14 de junho de 2008

Mundo Esportivo e outras coisinhas

Seleção feminina de basquete deixa escapar a vaga olímpica no pré-olímpico em Madrid. Agora, elas terão que correr atrás da última vaga para Pequim na repescagem do torneio.



Lamentável a atitude da Iziane. A atleta se recusou a entrar em quadra depois que o técnico Paulo Bassul a substituiu. Como é possível, num esporte coletivo, se perder a noção de grupo, de equipe? Muito feiooo!

E dá-lhe, chefinho! O Vitor tá mandando muito bem em Madrid! Ver a logo da tv no jornal nacional foi sensacional!

Quem sabe, um dia consigo chegar a esse nível... Tamo na luta!


Torenio de Queens!



Meu querido Nadal e seu modelito verde estão na final! Provavelmente, irão pegar o Novak Djokovic. Esse aqui tá jogando agora contra o Nalbandian, jogo relativamente fácil.

Nadal tá jogando muito! Aposto nele como o primeiro do ranking no final do ano. Não tem pra ninguém!

Diga sim pra mim, Nadal!! hahaha
Que música tosca da Isabela Taviane... rs

Presente do correio



Senhor Alencar, não sei se lê isso aqui, mas OBRIGADA.
: )

quinta-feira, 12 de junho de 2008

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Quase, de Sarah westphal

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

EMmarte

Não é que eu tenha tempo de sobra. Não é por querer deixar essa pessoa aí informada das movimentações da minha vida e mente. Não é competição. Não é arte. Não é trabalho. Não é dúvida, medo ou sei lá o que. É apenas a vontade. É vício. Mania de escrever o que me vem à cabeça. Não, não é mania. É necessidade de expressar em palavras - muitas vezes medíocres - o que se passa. É a tentativa de produção de algo interessante. É fazer história. É registrar a lembrança. É publicar 1 em cada 5 escritos. É esconder a verdade entre cada frase sem lógica. É exorcizar a saudade. É isso. É o nada, mas que, para mim, vale muito, muito. É a loucura da minha cabeça, meu passatempo, o amor estampado. É permitir que outros façam parte, mesmo que anonimamente, de um mundo maluco, pirado, viciado em palavras jogadas no ar.

Cidade refletida - Há coisa melhor?

Eu vivo num mundo paralelo, onde tudo é lindo e maravilhoso, onde o amor não é privado pra dois, onde a verdade é o que se sente, onde o vento frio é carinho no rosto, onde o vinho é sexo, onde a lembrança é lixo, onde o futuro só pertence a mim e mais ninguém.

Eu vivo num mundo paralelo, sei que já deu um passeio por lá. No meu mundo a beleza reina e o amor comanda. Não há dor nem tédio. A mesa é farta e há brownie pra dar e vender. Aliás, ninguém precisa vender nada. Lá, a gente doa, doa com amor, com solidariedade.

Eu vivo num mundo paralelo sem barreiras. Você pode visitar quando quiser, ele tá ali, pertinho, quietinho. Há silêncio. Há música. Há fotos dos melhores momentos. Há você enquadrado e pregado numa parede qualquer, como parte de uma história.

No mundo em que vivo o sonho é o que move a vida, o riso é o que dá energia e o amor é o culpado de tudo.

domingo, 8 de junho de 2008

Haja coraçãoo!!

O drama acabou

http://www.esporteinterativo.com.br/Noticias/index.asp?Id_Noticia=5684

Não sei ainda por que não falei do incrível jogo de quarta e da puta experiência. Escrevi a notinha pro site e postaram junto com o vídeo. Acho que ele já diz alguma coisa.

Quando o "é dia de jogo" estiver no you tube eu falo melhor sobre o que foi aquele jogo e tudo mais que aconteceu pra mim.

Na úlitma quarta-feira, a equipe do quadro "É dia de Jogo" foi até o Maracanã acompanhar a torcida do Boca Juniors na partida do time argentino contra o Fluminense. A tarefa foi mais complicada que o normal.

A torcida, mais preocupada com o jogo, não gostou muito da presença da nossa câmera e a chegada da polícia militar, no começo do segundo tempo, em nada colaborou para que os hermanos fossem um pouco mais agradáveis. No entanto, apesar dos percalços, nossa equipe tomou a tarefa como um desafio e, inspirada no dramático tango argen
tino, tentou mostrar um pouco da euforia incial e da trágica derrota argentina.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Em tempo de mudanças, é fácil entender por que a inércia, geralmente, é tão mais agradável. Dá preguiça de agir e até um pouco de medo.

Pense bem, é muito mais fácil continuar comendo o pacote de trakinas que está a sua frente do que levantar, ir até a cozinha, pegar todos os ingredientes, a colher de pau, a panela, ligar o forno e preprar um brownie. Muito mais fácil! Mas, ok, ok, o brownie é muito mais gostoso, muuuito mais, e a experiência será muito mais agradável, muuito mais, e tem mais calorias, o que para um ser humano magro como eu é perfeito.

Entende? Não é muito complicado. Além do alargador, há ainda muitas outras coisas que quero fazer e que até preciso mais, mas me dá uma preguiça, uma preguiça tãaao grande... É por isso que não gosto de folga no meio da semana. Ainda mais quando vem junto com a cólica ou com um bando de argentinos arrogantes e mal educados.

E que se danem os argentinos, seus mullets, seu cc insurportável (aquilo já não era mais cc e acho que nem faz parte do mundo dos mortais!!), o shortinho curtinho desfiado masculino e aquela língua estranha! Aiii, que raiva!

Nada contra os argentinos (???), mas tudo contra Aqueles argentinos. Galera escrota da porra!

Ufa! Desabafei... Do que eu estava falando? Mudanças, né? Claro, então... Essas tais mudanças da nossa vida, não é? Coisa louca!

É dia de Jogo - Sport

Como combinado, aqui vai o é dia de jogo com a torcedora do sport. (estilo email de trabalho)

A nossa protagonista da vez é a Karla, 21 anos, uma graça de pessoa, muito simpática e looouca pelo sport. Louca mesmo. Veja bem, ela veio de Recife assistir o primeiro jogo do campeonato brasileiro, sendo que as duas equipes jogaram com times mistos (reservas e titulares). E Além disso, o domingo não era um domingo qualquer, era Dia das Mães, tava frio e tinha chovido o dia inteiro (sou do tipo que não gosta de sair em dias de chuva...).

Enfim, Karla, a menina arretada de Recife, é doidona pelo Sport. Ela ficou super feliz quando o quadro ficou pronto, foi muito fofo.

Foi um trabalhão editar esse daí (qual não é?). Tive que inventar algumas coisinhas pra dar mais dinamismo no vt. Coloquei as fotos, os efeitos e a ótima música do grupo Cordel do Fogo Encantado. Nossa, fiquei muito feliz por ter conseguido essa música! Entenda:

Estava eu procurando uma música que desse algum ritmo pra parada. Foi quando fuxicando a pasta do Guilherme achei "Foguete de Reis", do Cordel, procurei uma parte instrumental mais longa (o cordel sempre tem) e achei um trecho que ficava perfeito. Tudo combinou. A banda é pernambucana, assim como a Karla, toca um ritmo super brasileiro e bem característico do nordeste e tem os gritos e marcações que ficavam perfeitos com o flash. Tudo bem, tudo bom, mas tinha um problema: não poderia usar a múscia pois não tinha autorização da banda... Putz! Foi lindo. Liguei pra assessoria da banda e depois falei com o empresário, ou algo do tipo, e consegui a autorização! Não só dessa música, mas também da música "Chover" que eu adoro. Aii, fiquei super feliz!! Tipo, só eu achei e ainda acho isso um máximo, mas e daí? rs Uhuuu!
Acabei não usando "Chover". Mas valeu o esforço, né! : )

Só mais uma coisa, há um corte que achei ótimo: ela vira a cabeça, a câmera segue o movimento e depois corta pra ela subindo, acho. Pô, não tinha nada ali, mas deu um puta movimento. Enfim... rss



Beijo pra Karla!
Valeu a força!
: )

terça-feira, 3 de junho de 2008





domingo, 1 de junho de 2008

Drama Diário

Li no jornal uma matéria sobre esse site - www.dramadiario.com. Gostei muito. Não vou explicar como funciona, quem estiver interessado acessa o site ou lê a matéria no jornal.
*

O ASSASSINATO SUICIDA de Julia Spadaccini

Laura – Mulher de 40 anos.

Analista – Mulher de 35 anos.

Laura deitada num divã.

Laura – Eu vim aqui porque estou no limite.

Analista – Sim.

Laura – No limite do limite.

Analista – Sim.

Laura – No limite da beira do abismo.

Analista – Sim.

Laura– Sim, o quê?

Analista – Sim.

Laura– Não acredito que vir aqui irá mudar alguma coisa, mas preciso de ajuda e achei melhor um psicanalista do que um delegado.

Analista – Sei.

Laura – Apesar de confiar mais num delegado do que num psicanalista.

Analista – Sei.

Laura – Sabe o quê?

Analista – Sei.

Laura – Ia me denunciar, me entregar para a polícia, mas acho que ela merece uma chance antes que eu cometa o assassinato.

Analista – Ela quem?

Laura – A vítima.

Analista – Você vai matar alguém?

Laura – Vou.

Analista – Quem?

Laura – Uma pessoa.

Analista – Que pessoa?

Laura – A pessoa mais cruel que já conheci.

Analista – Quem é essa pessoa?

Laura– A que mora dentro de mim.

Analista – Como?

Laura – Vou matar a pessoa que mora dentro de mim há 10 anos e já está fazendo casa com vista para o mar.

Analista – E quem é a pessoa que mora dentro de você?

Laura – Eu não sei, mas está cada dia mais presente. Ontem recebi a fatura do cartão de crédito e vi que ela havia gasto 350 reais numa pochete de couro. Eu nunca usei pochete. Acho pochete a coisa mais triste que existe. Toda vez que vejo alguém de pochete fico com um nó na garganta.

Analista – O seu pai usava pochete?

Laura olha para os lados, paranóica.

Laura – Ela esteve aqui?

Analista – Como?

Laura – Como você sabe sobre a pochete do meu pai?

Analista – Eu não sei.

Laura – Não acredito que ela veio aqui antes de mim. O que ela te disse? Não acredite, hein? Ela é capaz de qualquer coisa para se livrar de mim, é perigosa. Outro dia meu porteiro me viu beijando de língua o homem do 603 no elevador, pelo circuito do prédio. Imagine só! Foi ela! É claro! Eu jamais faria isso! O vizinho do 603 é o homem mais nojento do bairro. Barrigudo. Usa camisa Pólo, tenho repulsa a camisa Pólo. Quando vejo aquele jóquei em cima do cavalinho tenho ânsia.

Analista – Seu pai se vestia com camisas Pólo?

Olha para os lados.

Laura – Ela esteve aqui. Tenho certeza. Ela está te pagando tão bem quanto eu? Vai dar ouvidos aquela depravada. Eu mato. Juro que mato!

Analista – Laura, não tem ninguém morando dentro de você.

Laura – Tem sim! Está morando em mim desde o meu aniversário de 27 anos. Eu era linda, tinha um futuro brilhante, mas essa pessoa se alojou em mim e desde então as coisas não acontecem como deveriam, entende? Não há outra explicação, ela está em mim, todos os dias. Eu pensava no meu destino e ficava orgulhosa. Tapete vermelho, um marido lindo, filhos. E até agora nada. Nada. Nem um namoradinho. Ela espanta. É chata, um tédio. Deu para beber, acordo de ressaca todos os dias. Tem mania de parar na confeitaria da esquina e se empanturrar de bombas de chocolate. Estou vestindo calça número 48 por causa dela.

Analista – Laura, essa pessoa é você mesma.

Laura – Você está do lado dela?

Analista – Estou do seu lado.

Laura – Está do lado dela. Estão armando contra mim, é isso? Querem me convencer de que sou maluca e assim ela ganha espaço e acaba me tomando por inteira. Estou sentindo que tenho pouco tempo, muito pouco. Depois dos 35 anos piorou. Tenho fios de cabelos brancos espalhados pela cabeça. Eu olho no espelho e não me enxergo mais. Tudo que consigo ver é a feição dessa mulher, cheia de rugas e entradas. Imagine que meus seios que antes olhavam para o céu, alegres, agora vivem deprimidos. Não posso mais, quero voltar a ser inteira. Vou matá-la amanhã, quando acordar e ela ainda estiver dormindo. Estrangulo e pronto. Volto para mim! Volto para mim!

Analista – Vou te passar um calmante.

Laura – Está vendo! Foi ela que pediu, não foi? Você é amiga dela? Não é possível que a tenha preferido. É uma fresca! Não gosta mais de sair a noite. Usa sunquíni, imagina isso? Ninguém mais usa sunquíni! E você acha que ela tem razão? Por que não receita um remedinho para ela?

Analista – Laura, sua hora acabou.

Laura – Tá vendo... tô dizendo que minha hora chegou.

Analista – Estou falando da análise. Acabou.

Laura - Como acabou? Você vai me deixar ir embora assim? E se ela tentar me estrangular no meio da noite? E se acabar comigo de vez? Para onde eu vou?

Analista – Pensei que fosse você que queria matá-la.

Laura – Você está querendo me confundir? Quer me enlouquecer também? Ela te pagou para isso? Aquela senhora? Te pagou?

Analista se aproxima.

Laura – Não toca em mim! Não coloca a mão!

Analista - Calma Laura.

Laura – Calma? Estou te dizendo que tenho um hospedeiro dentro de mim e você pede calma? Estou dizendo que tem uma senhora gorda invadindo o meu ser e você pede calma? Estou dizendo! É a pura verdade! Pergunte para os meus amigos, para a família. Pergunta para o meu porteiro. Não sou eu! Eu estou indo embora e essa senhora vai tomar o meu lugar para sempre! É melhor avisar a população de que essas pessoas estão invadindo a gente. Quando você vê, pronto, foi embora sem conseguir se despedir. Desaparece e ninguém se lembra de como você era.

Analista olha para um lado e para o outro.

Analista – Tem certeza?

Laura – Do que?

Analista – Dessas pessoas.

Laura - Absoluta.

Analista - Podem entrar em qualquer um.

Laura - Em todos. Por que?

Analista – Porque eu sinto que tem um homem morando dentro mim desde o ano passado.

Analista tenta agarrar Laura que sai correndo desesperada.

FIM.