Desatar as amarras do passado é abrir a porta de um mundo cheio de possibilidades. E como é bom respirar fundo, chegar lá no alto e ver a cidade tão pequena, as pessoas e seus problemas tão insignificantes. É muito bom sentir a liberdade, saber que se é livre de verdade. E poder ser clichê quando bem entender.
E é tão bonita, muito bonita. É muito bom transpirar, sentir minhas pernas novamente, ter os olhos perdidos em tanto azul e os braços, ahhh os braaaços, querendo abraçar o mundo.
Hoje, eu tô feliz pra caramba.
: )
E felicidade não se compartilha, assim como tristeza. Sucesso não se compartilha, assim como fracasso.
Um Gil sorridente fala por mim
Essa, eu dançaria a noite inteira.
Bons fluidos, boas vibrações, risos, sorrisos e paz, muita paz, pra mim e pra todo mundo, mas não dividido, cada um com o que merece.
Porque isso tudo é bom pra chuchu.
: )
quinta-feira, 31 de julho de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
O que é isso? Eu não sei...
Eu não marco toca
Eu viro toca
Eu viro moita
Eu gosto tanto disso que fico até emocionada quando ouço. Novos Baianos para mim é liberdade, mundo novo, alegria, poesia, amor, romance. O que sinto quando ouço é indescritível, só sei que é bom. Sabe, parece uma brecha pro paraíso.
Não sei se será capaz, pois falta amor, falta muito amor ainda. Mas espero que um dia sinta isso e possa vê-lo flutuar no espaço, nos teus cabelos, nos teus olhos.
Eu não sou daqui. Eu sou de lá. Eu sou deles. Eu sou o caso deles. Sou eu que esquento a vida deles. No fundo, no fundo, coloco os velhos no mundo, boto na realidade, mostro a eternidade. Senão eles pensavam que tudo era "divino maravilhoso". Levavam tudo na esportiva, ficavam contando com a sorte e não se conformariam com a morte...
Eu viro toca
Eu viro moita
Eu gosto tanto disso que fico até emocionada quando ouço. Novos Baianos para mim é liberdade, mundo novo, alegria, poesia, amor, romance. O que sinto quando ouço é indescritível, só sei que é bom. Sabe, parece uma brecha pro paraíso.
Não sei se será capaz, pois falta amor, falta muito amor ainda. Mas espero que um dia sinta isso e possa vê-lo flutuar no espaço, nos teus cabelos, nos teus olhos.
Eu não sou daqui. Eu sou de lá. Eu sou deles. Eu sou o caso deles. Sou eu que esquento a vida deles. No fundo, no fundo, coloco os velhos no mundo, boto na realidade, mostro a eternidade. Senão eles pensavam que tudo era "divino maravilhoso". Levavam tudo na esportiva, ficavam contando com a sorte e não se conformariam com a morte...
quinta-feira, 24 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsEOJnyd6Nplujmtz_D1Gno63_G5u8kLxLJl1fNWnNe6dsn8sF-jRXanTQdYy6XEb3dOlK20po6iiLlARdpJkaWARXRqlePWdnWpi9W5lgpa-TidoAgt00-Tv_FgnpJQQplG1KDUaSk3L3/s320/eu.bmp)
Se eu já apareci e falei para tanta gente, não posso ter vergonha de colocar isso aqui.
Ainda não sei bem o que isso aí representa nesse início de carreira, mas que foi uma experiência muito divertida, com certeza, foi.
É engraçado se ver, ouvir a própria voz, perceber as manias, o jeito de falar e como fico quando estou com vergonha.
Sei lá, eu gosto de mim...
terça-feira, 22 de julho de 2008
Insônia
Todo mundo precisa de uma válvula de escape. Pois quando não há, você corre o risco de explodir a qualquer momento. Você explode e nem percebe o que aconteceu.
Minha mãe teve uma conversa séria comigo na semana passada. Estava eu lá sentada na cozinha e ela em pé lavando louça e acabando comigo. Eu fiquei calada. O que poderia dizer se 90% do que ela disse estava certo, ainda está certo. E não adianta falar que o problema não foi o que ela disse, mas o modo que ela disse. A verdade é que ela está certa na maior parte.
A conversa, o trabalho e a insônia se juntaram a outros acontecimentos e sensações estranhas. É legal ter um diário - sim, eu tenho - porque nele você pode perceber todas as suas mudanças de humor, pressentimentos e coisa e tal. E revendo o que eu escrevi consegui perceber a evolução do que eu tinha. Muito louco isso.
Fazer escolhas é muito complicado, pois sempre se perde algo. Escolher uma certa coisa implica em perder a outra e nessa lógica eu perdi algumas coisas que não gostaria. Sinto falta de cantar, sinto falta de correr diariamente, sinto falta da musculação, sinto falta da vânia, sinto falta da fê, sinto falta da praia num dia de semana, sinto falta da prancha e da água gelada do recreio, sinto falta da bicicleta, daquela pedra da macumba, do pontal, da volta imensa que o ônibus dava pra chegar no recreio, da falta de preocupação, da leveza, da dor muscular, do abdomen sarado... Ainda não deu pra ver se valeu a pena. A verdade é que não dá para viver como criança a vida inteira. Sair de casa é inevitável.
Vou dormir.
Minha mãe teve uma conversa séria comigo na semana passada. Estava eu lá sentada na cozinha e ela em pé lavando louça e acabando comigo. Eu fiquei calada. O que poderia dizer se 90% do que ela disse estava certo, ainda está certo. E não adianta falar que o problema não foi o que ela disse, mas o modo que ela disse. A verdade é que ela está certa na maior parte.
A conversa, o trabalho e a insônia se juntaram a outros acontecimentos e sensações estranhas. É legal ter um diário - sim, eu tenho - porque nele você pode perceber todas as suas mudanças de humor, pressentimentos e coisa e tal. E revendo o que eu escrevi consegui perceber a evolução do que eu tinha. Muito louco isso.
Fazer escolhas é muito complicado, pois sempre se perde algo. Escolher uma certa coisa implica em perder a outra e nessa lógica eu perdi algumas coisas que não gostaria. Sinto falta de cantar, sinto falta de correr diariamente, sinto falta da musculação, sinto falta da vânia, sinto falta da fê, sinto falta da praia num dia de semana, sinto falta da prancha e da água gelada do recreio, sinto falta da bicicleta, daquela pedra da macumba, do pontal, da volta imensa que o ônibus dava pra chegar no recreio, da falta de preocupação, da leveza, da dor muscular, do abdomen sarado... Ainda não deu pra ver se valeu a pena. A verdade é que não dá para viver como criança a vida inteira. Sair de casa é inevitável.
Vou dormir.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
domingo, 20 de julho de 2008
Caio do céu
Caio saiu de casa drogado e com vontade de subversão. Foi pro mundo tentar se achar, mas se perdeu em cada esquina que passava com seu carro a 120 km/h. Apesar de inteligente e saradão, se sentia muito sozinho nessa tentativa de amadurecimento tardio. Tentativa mesmo, porque ele já havia passado do momento há muito tempo. Há um tempão, na verdade, mas, como nunca é tarde para nada, ele escolheu e queria amadurecer naquele exato momento.
Caio pegou seu carro tunado, tomou red bull com rum e pisou fundo. O cara era valente e tem que ser valente mesmo para amadurecer nesse mundo de infância em que ele se perdeu.
O Caio pertencia a um mundo de fantasia, tipo aquele mundo do Peter Pan, só faltava voar. Ele não tinha compromissos. Não possuía nenhuma obrigação, nem com ele nem com ninguém, e se achava um bobão por não precisar cuidar de ninguém. Dele, todos já cuidavam, esse não era o problema, o que faltava mesmo era obrigação, amadurecimento, mesmo que tardio.
Então, o Caio pegou seu carro tunado, tomou red bull e pisou mais fundo ainda. O motor roncava alto e ele já não enxergava a divisão da pista. Até que percebeu que vinham uns faróis altos em sua direção. É, o lado dele deve ser o outro. Por sorte e por habilidade, ele conseguiu voltar para a sua pista, mas aquele amassado no carro vai sair caro.
O carro do Caio derrapou por várias esquinas e feriu alguns passantes. Ele culpou as ruas esburacas e os motoristas distraídos e disse ao policial que só tinha comido um bombom de licor. Tem um poste aqui na rua que está meio torto... dizem que foi ele. Não sei.
Caio descobriu que encarar a vida adulta, os problemas familiares e profissionais, e sei lá mais o que é muito chato, é chato pra caramba. É necessário muita coragem para assumir certas coisas, principalmente seus desejos e fraquezas. Só que para se tornar aquela pessoa que a mãe dele acha que deve ser, Caio precisa de muito mais do que coragem. Talvez, paciência... Talvez, fé... Ou talvez porra nenhuma, talvez ele só tenha que viver e não se questionar.
Ontem, quando fui visitá-lo, percebi que estava um pouco melhor, seu rosto estava um pouco menos inchado e aquela cicatriz horrorosa tava um pouco melhor também. Mas ninguém sabe, nem ele mesmo, se vai conseguir esquecer o tal dia, daquele dia lá looonge, há um tempão...
A batida fez com que ele colocasse os pés no chão de vez. Ele não caiu, despencou de um céu ensolarado. Sonhos, idéias, desejos e talvez a infância tenham ficado pelo caminho. Ele não sabe até que ponto aquilo afetou seu atos, suas dores e sua vontade de subversão. A única coisa que sabe é que as coisas devem ser diferentes. Nem que o tapa tenha que sair mais forte, nem que o grito tenha que sair mais alto.
Caio pegou seu carro tunado, tomou red bull com rum e pisou fundo. O cara era valente e tem que ser valente mesmo para amadurecer nesse mundo de infância em que ele se perdeu.
O Caio pertencia a um mundo de fantasia, tipo aquele mundo do Peter Pan, só faltava voar. Ele não tinha compromissos. Não possuía nenhuma obrigação, nem com ele nem com ninguém, e se achava um bobão por não precisar cuidar de ninguém. Dele, todos já cuidavam, esse não era o problema, o que faltava mesmo era obrigação, amadurecimento, mesmo que tardio.
Então, o Caio pegou seu carro tunado, tomou red bull e pisou mais fundo ainda. O motor roncava alto e ele já não enxergava a divisão da pista. Até que percebeu que vinham uns faróis altos em sua direção. É, o lado dele deve ser o outro. Por sorte e por habilidade, ele conseguiu voltar para a sua pista, mas aquele amassado no carro vai sair caro.
O carro do Caio derrapou por várias esquinas e feriu alguns passantes. Ele culpou as ruas esburacas e os motoristas distraídos e disse ao policial que só tinha comido um bombom de licor. Tem um poste aqui na rua que está meio torto... dizem que foi ele. Não sei.
Caio descobriu que encarar a vida adulta, os problemas familiares e profissionais, e sei lá mais o que é muito chato, é chato pra caramba. É necessário muita coragem para assumir certas coisas, principalmente seus desejos e fraquezas. Só que para se tornar aquela pessoa que a mãe dele acha que deve ser, Caio precisa de muito mais do que coragem. Talvez, paciência... Talvez, fé... Ou talvez porra nenhuma, talvez ele só tenha que viver e não se questionar.
Ontem, quando fui visitá-lo, percebi que estava um pouco melhor, seu rosto estava um pouco menos inchado e aquela cicatriz horrorosa tava um pouco melhor também. Mas ninguém sabe, nem ele mesmo, se vai conseguir esquecer o tal dia, daquele dia lá looonge, há um tempão...
A batida fez com que ele colocasse os pés no chão de vez. Ele não caiu, despencou de um céu ensolarado. Sonhos, idéias, desejos e talvez a infância tenham ficado pelo caminho. Ele não sabe até que ponto aquilo afetou seu atos, suas dores e sua vontade de subversão. A única coisa que sabe é que as coisas devem ser diferentes. Nem que o tapa tenha que sair mais forte, nem que o grito tenha que sair mais alto.
Quando se perde a cabeça...
Aí, não tem jeito.
Perdi a cabeça. É, eu sei, não foi a primeira vez e, pelo que me conheço, não será a última, nem a penúltima. Perdi a cabeça. E só o que me resta é reacender a chama desse que me parece ser o melhor lugar para eu falar o que quiser... ou não.
É, não tem explicação, eu sei.
Perdi a cabeça. É, eu sei, não foi a primeira vez e, pelo que me conheço, não será a última, nem a penúltima. Perdi a cabeça. E só o que me resta é reacender a chama desse que me parece ser o melhor lugar para eu falar o que quiser... ou não.
É, não tem explicação, eu sei.
Assinar:
Postagens (Atom)