segunda-feira, 30 de março de 2009

O que será?

Apesar de todas as críticas e rótulos que já me colocaram e me colocam todos os dias, eu sei que não passo de uma pessoa romântica. Daquele tipo bobo e sentimental. Mas o tempo e os fatos me fizeram esconder certos aspectos da minha personalidade. É isso.

E é por orgulho e aprendizado que não vai me ver correndo atrás de você. Telefonemas, mensagens, emails, visitas-surpresa... Para quê? Para dar mais chances de meu coração amanhacer em pedaços? Ó, sentimentalismo... Cresci lendo os sonetos de Shakespeare e me apaixonando pelos versos de Fernando Pessoa. Mais tarde, me encantei por Capitu, Helena, Teresa... E sempre era assim, o amor nunca triunfou no final. E, por isso, recuso a loucura romântica de Werther. Quero o menor dos sofrimentos e a maior das felicidades, mesmo que fugaz.

Mas, como qualquer romântico, se você jurar que me tem amor eu me regenero. Esqueço das ações frias, falas secas e volto a acreditar na imortalidade desse sentimento cego, surdo e burro.


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