quarta-feira, 30 de abril de 2008

É big, é big!

Nunca gostei de aniversário. Ou melhor, quando eu era criança até que eu gostava sim, mas fui crescendo e adquirindo maturidade (?!) e percebi que é um dia meio chato e tal. Na verdade, é um dia igual aos outros tantos dias do ano... Ah, mentira, vai. Não é iguaaaal, igual não. Mas é bem parecido...

Mentira de novo. É um dia especial sim. Faz 22 anos que estou viva. E como eu não posso celebrar a minha própria existência? Seria muita falta de amor próprio... E um passo para trás, já que demorei tanto tempo para adquirir (o tal do amor próprio). Então, faço uma homenagem a mim mesma:

Não tenho boa memória. Não sou o meu irmão, que lembra de tudo desde os 10 dias de vida - fala sério, lembrar da casa em que morou quando tinha 1 ano é sacanagem! Mas tenho algumas passagens marcantes, como qualquer pessoa normal.

Lembro a primeira vez que vi uma pista de atletismo. Lembro do meu teste, da minha timidez, da primeira vitória (dia emocinante, aliás), das viagens, das derrotas, das dores, dos choros, das amizades pra vida toda... Putz, talvez tenha sido a decisão mais importante da minha vida ter resolvido, numa manhã de domingo, andar de bicicleta com meu pai na ciclovia do maracanã. Eu tinha 9 anos e nunca imaginei que aquele dia e todos os outros em que respirei e transpirei atletismo teriam tanta influência em tudo que faço. Não é possível ter mais amor...

Lembro também da bronca que meu pai me deu um dia quando estávamos saindo de carro da garagem aqui do prédio, das dez barreiras dos 100m que, segundo a Vânia, era como os obstáculos da vida, a gente tem que olhar para a chegada e não para cada barreira que encontrar pela frente. Eu voei na competição seguinte, tão rápida que quase perdi o controle do meu corpo... muito louco. E tudo mais que se seguiu junto com essa minha paixão.

Da escola, segundo grau lembro pouco. Da faculdade lembro mais porque é mais recente, mas às vezes me pego esquecendo de algumas coisas, muitas coisas aliás. Bom, desses 4 anos (ou 4 e meio) de faculdade eu levo lembranças de grandes mudanças. Experiências validas... rs Crescimento, evolução e indiferença. E também algumas coisas sobre mitos, celebridades, montagem, einsenstein, vertov, foucault... Dessas não me lembro muito bem, afinal, a gente sai da faculdade e esquece tudo sobre teoria da comunicação e ética, apenas reproduz um padrão de comunicação já vigente.... opa! reprodução dos meios de produção... rs

Da família, lembro do porquê de tudo. União e amor. "Sua vitória é a minha vitória. A gente tá junto e lutando junto pelas tuas conquistas". Todo o apoio e amor do mundo.

E, claro, ainda há o mundão de gente e de coisas que acontecem o tempo todo e que levo comigo guardado no coração. Acredito que algumas pessoas entraram na minha vida por força do acaso. E que acaso brilhante e generoso. : )

É grande, muito grande essa vida! O caminho é loongo. E a única certeza que tenho é que nada se alcança sem esforço e sem vontade. Para as coisas darem certo basta querer e ter uns minutinhos de paz no paraíso. : )

Muita paz, muitos anos de vida, amor, sucesso, saúde, paciência, respeito e luuuuz!
Para mim e pra todo mundo.


Se há amor na minha vida e ar entrando em meus pulmões,
não há nada que eu não possa.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Antes de dormir...

Então, o que ocorre é o seguinte: tô cansada e não tô a fim de trabalhar.
deu pra entender?

*

Meu novo celular veio com o conteúdo da Pitty! A-do-rei!
Pô, o CD inteiro e alguns clipes... Vou ouvir na academia, no trabalho, no shopping... até cansar. Fã!

*

Paquera é um bicho estranho. Quando a gente acha que tá tudo bem, tudo bom... não é bem assim. aff

*

po favor, não me fale em trabalho? não agora...

*

Sexta-feira podia chegar logo.

*

Não quero envelhecer.

*

Vamo fugir? Vamo viajar? Só nois? E sem ninguém saber? Humm? vamo? Agora? Já?

*

Ai, Seu Jorge... (*suspiro*)

*

Passei o dia com uma sensação diferente... algo aconteceu e eu não vi?

*

Será coisa da idade?

*

Nada de juízo de valor, ok?!

*

Pára de xeretar, vai.

*

Menina séria, direita, trabalhadora e pra casar.
Essa sou eu.
; )

*

Preciso dormir...
Boa noite, meu bem!
Apague a luz e feche porta.

domingo, 27 de abril de 2008

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Loucura I



É, a loucura não existe
A loucura está em todos os lugares
ao mesmo tempo

Normal é o tédio dos dias sem graça
Que as pessoas fazem com elas mesmas


"Ela tinha a pele escura, se destacava no meio de tanta areia. Corria toda a extensão de areia, dava um salto e virava uma sereia..."


Gostaria de saber de onde vem essas histórias sem pé nem cabeça. Isabel, Maria, Ana... Será que um dia ainda terei coragem de dar um desses nomes a minha filha? A uma de minhas filhas? Esse "a" possui crase? Essa cólica vai passar? Não sei.

Veja bem, a loucura não existe. É apenas um estado de espírito. Um grito de liberdade. Um "foda-se". Apenas uma vontade de sair da rotina regrada.

Os loucos são lindos. Você também era. Loucuras são lindas e transitam por nossas vidas escondidas atrás das atitudes alheias, loucas também, claro.

Enfim, loucura é essa parada aê.
Cansei, vou trabalhar.

Porque eu sou da luz

Porque o único escuro que carrego

É a sombra da luz

quinta-feira, 24 de abril de 2008

domingo, 20 de abril de 2008

Blá blá blá

Sinta a música
Entre dentro dela
Veja o que a música
Tem a lhe mostrar

Quando eu sinto a música
Entro dentro dela
Eu vejo Jah Jah!


* Tenho um bando de coisa pra dizer... Mas tem coisas que não se deve espalhar pra todo mundo, não é?

* Tô chegando na idade do maluco. E descobri que inferno astral não tem nada a ver com a data do aniversário. Não mesmo. Tô tranquilona.

* Nos últimos 5 anos, conheci mais gente estranha do que imaginava. Mas também conheci mais gente legal do que imaginava. Digamos que está equilibrado.

* Adoro o Saia-Justa! E gostei do tema dessa semana: passivo-agressivo. Eu também sou do tipo
que fica paralisada quando alguém me insulta. E só vou pensar nas respostas que eu poderia falar depois de dois dias. É frustrante. rs

* Tive um sonho bacana hoje. rss Não desse tipo, claro. Mas foi legal. É estranho como pessoas aleatórias aparecem em nossos sonhos como personagens principais, não?

* Primeira frase do meu novo trânsito astrológio: Sol em quadratura com Lua natal. Show! Não que eu acredite muito, mas olha o que ele segue dizendo:

A palavra-chave do momento é incoerência. Então, não se impressione muito com acontecimentos imprevistos e coisas que lhe soarão como maluquice total, do estilo de alguém lhe dizer uma coisa e na "hora h" fazer outra totalmente diferente, ou você determinar-se a algo e então perceber que não estava de fato assumindo um compromisso persistente. Não é, portanto, um bom momento para começar coisas, mas tão somente para continuar aquilo que você já estava fazendo.

Cuidado.

* Alguém tem o email do Paulo Vaz e do Lissovsky aí? Vivo um drama.

* Só uma coisa me faria sair de casa nesse sábado: Funk! Só saio daqui quando o dj tb sair!

* Perdi a paquera. Sacanagem...

* Definitivamente, não é legal ligar pra alguém e essa pessoa não retornar a ligação. Não é nada educado e a pessoa perde pontos valiosos com essa atitude insensível. Por isso, juro nunca mais deixar de retornar um telefonema, mesmo que ele seja do meu compadre me chamando pra sair com ele e sua ex-namorada-esposa-mas-mãe-dos-seus-DOIS-filhos, no estilo família feliz. Ou mesmo que ele seja do menino que marquei de encontrar nos arcos e ficou lá me esperando, mas não apareci pois preferi ir ao "cinema". E muito menos se for da Louise querendo se despedir, pois provavelmente nunca mais nos veremos. Eu prometo...

* É, muita coisa pra dizer... É melhor parar por aqui.

sábado, 19 de abril de 2008

Je suis amoureuse

de mon travail...

Rio de Janeiro é pentacampeão da Superliga Feminina de Vôlei.


Diante de um maracanãzinho lotado, o Rio de Janeiro venceu por 3 sets a 1 o Osasco, na quinta final do campeonato disputado pelas duas equipes.

O time de Paula Pequeno começou bem mas cometeu erros que valeram a vitória da equipe de Bernardinho. Como sempre, a partida rendeu longos ralis e as duas equipes demonstraram nervosismo. Porém, o Rio soube controlar melhor seus nervos e crescer diante dos erros de Osasco. Renatinha foi o grande trunfo da equipe carioca, defendendo e atacando muito bem.

Numa partida formada, em sua maioria, por jogadoras da seleção brasileira, venceu o jogo quem teve maior estabilidade emocional. O primeiro set começou com bons ataques e bloqueios da equipe de Osasco e pontos importantes da jogadora Danielle Scott. A equipe de São Paulo abriu uma boa vantagem e fechou com 25 a 21. Mas o Rio de Janeiro se acalmou, entrou melhor para o segundo set e fechou em 25 a 20, empatando a partida. No terceiro set, o Osasco continuou errando muito e não aproveitou suas finalizações, deixando o Rio de Janeiro crescer e criar confiança, fechando o set com 25 a 14, abrindo 2 a 1 na partida. No quarto e último set, a equipe de Bernardinho apenas manteve seu ritmo, enquanto a equipe do técnico Luizomar, ainda abalada, conseguiu encostar o placar mas insistia nos erros e perdeu pontos valiosos. O Rio de Janeiro fechou a partida depois de um ataque de Thaísa e alcançou sua terceira vitória consecutiva na final da Superliga Feminina de Vôlei.

Este é mais um título para a coleção do técnico Bernardinho. A torcida compareceu em peso e foi um espetáculo à parte. Amanhã, também no Maracanãzinho, acontece a final da Superliga Masculina entre Florianópolis e Minas.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Maria, vem cá

Maria andava olhando pros pés. Seus próprios pés. Ê, Maria... Aonde vai? Ela ia linda, tão solta... Andava olhando seus pés tão lindos vestidos com uma sandália de dedo. Tão linda vestida de vermelho, Maria ia com os pés e pernas, ia inteira mas com a cabeça presa naquele jardim.

O nome dela era Maria desde os 15. Maria Luísa, Maria Helena, Maria de Lourdes, Maria das Dores... Não importa, seu nome é Maria. Era mil Marias em uma. Tinha cabelos enroscados jogados por seus ombros. Tinha luz, tinha vida e muita vontade.
Maria caminhava com olhos fixados em seus passos macios, mas certos.

Maria andou quilômetros. Cansou seus músculos, descansou deitada em areia e ouvindo o mar. Querida Maria do meu coração, da minha vida, do meu amor, do meu eu. Maria sem preocupações, sem amarras. Maria Bonita sem um tostão. Maria rica e sem dor nenhuma. Minha linda Maria, não vai, não... Fica.

Tão colorida. Tão perfumada. Lá ia Maria surfando por ruas. Burguesinha desmiolada. Errando o caminho da sua casa e da casa dos outros. Ma-ma-maria ninguém, maria meu bem. Esquecida dos últimos e dos velhos acontecimentos. Ela ia com a cabeça em outro mundo, tinha se encontrado por lá. Ela ia.

Maria passou por aqui semana passada. Vestia um vestido bonito e tinha o rosto queimado de sol. Me disseram que ela andava em direção ao parque. Sei não... Maria é surda. Não pôde me ouvir chamar seu nome...

Minha beleza Maria tinha medo de altura. Andava com os olhos grudados em seus passos, em seus pés, pra ter a certeza de que ficariam presos ao chão.

Sá sá sá




Todo santo dia
Ela ia
Ela ia lá me chamar
Prá dançar coco
A beirada da saia querendo rodar
Pelo jeito dela, pelo dengo
Pela simpatia
Se eu caio na roda essa moça pode
Me segurar Aí, ela vai querer
Que eu deixe de ir pro samba
Aí ela vai querer
Que eu não vá na ciranda de Lia
Aí, ela vai querer
Que eu não saia de perto dela
E eu olhando prá beira da saia
Querendo rodar
Ah, se eu vou!

sábado, 12 de abril de 2008

Dança bonito!!

Em homenagem a esse sabadão gostosão.
Vai, Paquitoo!
hahahaha

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Mal nenhum

"Me deixem, bicho acuado
Por um inimigo imaginário
A correr atrás dos carros
Feito um cachorro otário

Me deixem, ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma porrada

Me deixem amolar e esmurrar
A faca cega, cega da paixão
E dar tiros a esmo e ferir
O mesmo cego coração

Por isso não escondam suas crianças
Nem chamem o síndico
Nem chamem a polícia
Nem chamem o hospício, não

Eu não posso causar mal nenhum"

Dias lindos de sol

Dias de sol me deixam muito feliz. Não sei bem explicar o motivo. Acho que a claridade, a luz, o azul, o amarelo, o verde... Tudo fica mais colorido. E meu peito se enche de alegria.

Se eu pudesse, mandaria mensagem pra todo mundo. Eu diria:

Viva! Dias lindos assim possuem uma energia, um ar, um cheiro diferente... de vida.
O céu é imenso, a luz infinita, não há túnel. Somos tão pequenos perto disso tudo... Problemas,
reclamações, mau-humor ou caras feias... É tudo muito pequeno diante da vida do dia.

É. Seria assim. Há muito tempo cheguei a fazer isso. Quando eu estava na rua e sentia a tal energia do dia mandava mensagem pra todo mundo. Meu objetivo era fazer com que sentissem um pouco dessa minha felicidade... Acho que ninguém conseguiu entender de verdade. Acho que me acharam meio louca. E, talvez, fosse mesmo e ainda seja. Mas descobri que não sou a única. Não é que para a minha surpresa e imensa alegria encontrei alguém que, assim como eu, acha isso lindo. E que não só respeita minhas mensagens como também retribui. Coisa mais linda...

E vão falar por aí que isso é coisa de maconheiro e tal... Utopia... Coisa de gente fora da realidade... Ai, ai... Eles nunca vão entender.

A minha paz é a tua paz
O meu amor é o teu amor
O meu sangue é o teu
somos um
na guerra e na paz
somos um
lutando pelo amor
a raiz
somos um

Só queria uma vidinha assim

Foi o destino quem quis
E uma estrela cigana
Que ela fosse feliz
E o coração não se engana
Pensou violão e cabana
Desempinou o nariz
E foi o passear no Sana

Passando os perigos no triz
Venceu a moral insana
Largou vida de bacana
Traçou nove diretriz
Feito ave livre e profana
Vestiu roupa de aprendiz
E foi namorar o Sana

Botou os pingos nos “is”
Se fartou de goiaba e banana
Se banhou no escorrega que ama
E o sol foi o rei e juiz
Do seu veredicto que emana
Serás bela e chamariz
De um poeta do Sana

Na noite riscada de giz
Da a lua de porcelana
Foi criança, menina e sacana
E na cachoeira mãe que diz
Ouvindo o poeta que a ama
Serás minha imperatriz
Do vale verde do Sana

Rue de mes souvenirs

Coisa mais linda essa música.

Perfums venus d'afrique me repellent les temps
d'une douce vie passé auprès de toi
Que reste-t-il vie passé auprès mes penseés
tes yeux couler d´èbene m´éclairent de beuté
quel bonheur de sentir que tu es dans mon coeur
à jamais
et le rêve dáune nouvelle nuit d´amour
me hante toute le nuits je ne dors que le jour
aussi loin que tu sois, pré de moi n´est pas?
errant dans las rues de mes souvenirs
boulevard de meilleurs et faubourg des pires
je passe devant l´impasse de mes désirs
et vous l´avenue de mon destin
mais sans toi
errant dans las rues de mes souvenirs
je vais suivant le chemain de l´instint
tout droit vers l´avenue de mon destin
mais sans toi

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Davydenko arrasa Nadal e vence em Miami


Saco. ¬¬
Nadal só dá mole, pô...




Já ouviu falar de instabilidade emocional? Então, é o grande problema do meu namorado, o Nadal. Não adianta ser bonitinho e usar essa faixa bonitinha se na hora do vamo vê amarela... Lado físico e pscicológico devem estar muito preparados. Talvez o lado psicológico seja até mais importante, pois é possível você ganhar de alguém com um nível técnico acima do seu, mas é impossível ganhar de alguém mais concentrado e com mais estabilidade emocional. Mais uma vez, Nadal perdeu pra si mesmo. Talvez, isso seja um problema de atletas de países latinos...

domingo, 6 de abril de 2008

Pô, mermão...

Só porque eu falei que o domingo tava calmo...
Essa Babilônia ainda vai me enlouquecer!


- Burguesinha! Burguesinha! Burguesinhaaa!
- Ai, o celular podia tocar, né... Tipo, agora!
- Calma, vai tocar...
- Hã...
- E se você chegar e não precisar mais de você?
- Pego minhas coisas e vou dar um rolé!
- Me liga?
- E se você estiver ocupado?
- Ah, me liga assim mesmo.
- Sei não... Talvez, te ligue, mas não dou certeza.
- Ok.
- E tem mais, já não tem quem possa me salvar.
- Eu posso.
- Pode não. Você sabe.
- Eu sei. Mas tô aqui, tá.
- Eu sei disso.
- Tocou?
- O que?
- O celular?
- Ainda não. Acho que não vai tocar. Terei que ir.
- Vai não. Vem comigo.
- Não posso. Eu dei minha palavra.
- Sempre a sua palavra...
- É...
- Você tinha que esquecer esse negócio de honra e tal... Não te faz bem...
- hahaha Ok, ok, pensarei nisso depois...


Ê, domingão...

Enquanto ele não vem

Enquanto não se sabe ao certo se vai ter ou não show do Seu Jorge no Rio...





Caraculis, esse filme é muito engraçado. E tem várias músicas do Seu Jorge, ou melhor, várias músicas do David Bowie gravadas pelo Seu Jorge em portugués!





Uma das que mais gosto. Na época, ouvi a vera. Rebel, rebel.





Repare nos graves! Ele é lindo! Ch-ch-ch-ch-changes!





Fim! Caraculis, lembro quando começou a tocar essa no cinema!




Bom, pelo o que já li por aí, ele parece ser meio escroto e tal, mas é inegável que ele é um puta artista. Inegável, ouviu!

Ê, friozinho...

Ê, friozinho gostoso... Nunca pensei que diria isso, mas com esse friozinho ficar em casa de baixo das cobertas é a melhor coisa... Só falta o brownie.

A manhã de hoje me lembrou aquela manhãzinha de domingo tão calma da praia do sono. O céu fechado, aquele ventinho frio e algumas gotas caindo do céu. Só faltou o barulho do mar, o barulho das ondas quebrando que pra quem ouvia parecia um Tsunami - Se o mar começar a recuar a gente corre pro alto daquele morro! -, mas quando você dava uma espiadinha via que, na verdade, eram ondas minúsculas, marolinhas.

Quero tudo de volta, quero voltar pra casa, sentir aquele climinha de paz e amor, de plenitude. Quero fugir dessa Babilônia que, às vezes, parece me sufocar, que me prende a uma lista de regras da boa moral e dos bons costumes. Quero ser acordada pelas ondas do mar, quero sentar na areia e observar o céu estrelado, quero a lua, como um farol, iluminando as minha noites, quero o açaí com granola cróqui na tigela, quero o amor, a paz e a beleza da praia do sono...

Quero muito. Sei, quero demais. Mas também sei que a impossibilidade do alcance torna tudo isso fascinante, mágico...

Paz, amor e luz!

Pelas tabelas

Ando com minha cabeça já pelas tabelas
Claro que ninguém se toca com a minha aflição
Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela
Eu achei que era ela puxando o cordão

8 horas e danço de blusa amarela
Minha cabeça talvez faça as pazes assim
Quando eu vi a cidade de noite batendo as panelas
Eu pensei que era ela voltando pra mim

Minha cabeça de noite batendo panelas
Provavelmente não deixa a cidade dormir
Quando vi um bocado de gente descendo as favelas
Eu achei que era o povo que vinha pedir

A cabeça de um homem que olhava as favelas
Minha cabeça rolando no Maracanã
Quando vi a galera aplaudindo de pé as tabelas
Eu jurei que era ela que vinha chegando

Com minha cabeça ja pelas tabelas...


Difícil cantar essa, sempre me perco na letra.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Vida sem sexo tem nexo?

Esse foi o tema que Mônica Waldvogel introduziu num dos blocos do saia justa dessa semana:

- Pra você, vida sem sexo tem nexo?

Tem gente que consegue direcionar a energia sexual para outras coisas, mas, cá entre nós, essas são as mesmas pessoas que não conseguem esconder o mau humor, a falta de amor pela vida...

A Maitê disse, num momento lá, que uma amiga de algum parente idoso dela disse que quando deixou de ter libido, de pensar em sexo, passou a ter muito mais tempo para outras coisas. A tal moça com seus 70 anos começou a aproveitar melhor sua vida, pois o tempo que o sexo ocupava ficou vago. Ela começou a sair mais com os amigos, passou a ler mais e perceber coisas que até então não conseguia enxergar, pois seus pensamentos e ações estavam sempre ligados àquela energia sexual. Ela passou a aproveitar mais os amigos, família, e os momentos que passava com eles ou com qualquer outra pessoa que conhecesse, pois já não havia mais um interesse sexual ou não precisava mais gastar energia seduzindo alguém.

E não é que é verdade. A gente passa a maior parte da vida pensando em sexo - pelo menos, eu sou assim - e não percebe o tantão de coisa que deixa de fazer ou enxergar a sua volta, pois tem a mente ocupada com outros pensamentos, às vezes até maliciosos demais.

Aí me imaginei com 70 anos e sem mais libido... Será que eu teria a minha tão sonhada liberdade? Será que essa sim seria a liberdade que procuro? Sei não... Acho que eu sentiria um vazio... Ficaria meio perdida, sem ter o que pensar... É tão legal ter pensamentos maliciosos. E mais legal ainda é consumá-los. haha Ahhh, você concorda comigo!

Mas, ok, ok, eu sei que ainda existem aqueles sobreviventes da vida sem sexo. E também sei que é possível sim canalizar essa tal energia perturbadora para outra atividade. Mas, cá entre nós, por que não fazer as duas coisas então? Isso também é possível.

E não me venha dizer que eu sou o tipo de pessoa que só pensa naquilo e tal. Pois eu sou sim, mas tenho muitos outros pensamentos. E acho até que vida sem sexo tem nexo quando falta amor, acho mesmo. Não concordo com promiscuidades... Mas isso é pra outra conversa.

O fato é: se você tá com alguém e ama e tal, vida sem sexo não tem nexo, se você tá sozinho, mas ama a vida e adora gente, vida sem sexo não tem nexo, se você é chato, pentelho, reclama de tudo e de todos e ainda por cima não pega ninguém, vida sem sexo não tem nexo, pois você tá assim chato porque não faz sexo. Mas se você é apaixonado por alguém ou alguma coisa e tem sua vida voltada pra isso, e não pensa tanto em sexo porque o momento não é o ideal e você não quer que seja com um qualquer, pô, tem um super nexo, só cuidado pra não ficar assim durante muito tempo.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Linda

Nesses tempos de tumulto, acho que estar em Marte é a melhor coisa. Posso ver todo mundo daqui de cima... e analisar uma coisa ou outra.

***

Eu tava voltando pra casa no 409. Do meu lado, tinha um homem cantando uma música que adoro... Não sei como consegui reconhecer, pois, além de super desafinado, ele era super gay e cantava com aquele jeitinho tãoo agudo e cheio de malemolência... hahaha

Mas, enfim, era uma música da Vanessa da Mata - por que não fui ao show? - e logo me veio aquela voz no pé do ouvido, afinada (ufa!) e tão doce, tão doce... Gosto muito de Vanessa da Mata, pois parece que consigo me deslocar para outro lugar quando ouço a tal voz bonitinha da cantora. O novo CD é meio mela-cueca, mas é maneiro. O curioso é que foi um CD esperado ansiosamente por mim. No dia em que foi lançado eu baixei logo da internet e ouvi inteirinho.

A música é linda e é essa aqui, ó:


Você conta por aí
Da nossa felicidade
Mas nem todos podem ouvir
Meu bem, meu bem, meu bem
Ouça o mau tom do alheio
Quem irá nos proteger?
Nosso amor é um caso sério
Só nós dois sabemos ser
Se não um amor assim tão raro
Pra tantos é tão caro
Pouca gente pode ter
Tão desejado
Meu amor, meu amor, meu amor
A inveja é a vontade de ter o que não é seu
O ciúme é o medo
De tomarem o que é meu
Não nos sirva a ninguém
Dê à ingenuidade adeus
Muitos querem se vestir
Do que não lhes fica bem
Sempre imitando o alheio
Malidicenciando em vão
Não nos sirva a ninguém
Dê à ingenuidade adeus
Você conta por aí
Da nossa felicidade
Mas nem todos podem ouvir
Meu bem, meu bem, meu bem
Ouça o mau tom do alheio
Quem irá nos proteger?
Nosso amor é um caso sério
Só nós dois sabemos ser
Príncipe sem um tostão
Sim. Era pra você a carta de amor
Que disseram ser para um terceiro
Preparei a nossa casa
Chame alguém para um café
Nosso amor é nossa cama
Não empreste a ninguém, não