Das coisas que eu poderia dizer nesse fim de ano e véspera da minha viagem, nada é mais importante do que essa vontade, esse vulcão no meu peito.
Saudade, amor, vontade, oxigênio. Rasga a carne. Machuca a minha pele, já rabiscada, já cheia de tinta, embalsamada. Não quero voltar.
Onde você estiver e se for possível, venha correndo, por favor.
Das alegrias que os ventos me trazem. Dos sorrisos. Dos sussurros e silêncios. Dos gritos mudos que trocamos. E que significaram muito para o mundo, para a galáxia, para a história da humanidade. Sim, significaram muito. Acredite.
Dos olhares perdidos. Das notas valiosas perdidas. Dos corações vazios perdidos. Do futuro. Os fins de ano (??) sempre trazem essa loucura, essa multidão perdida dentro do peito. Multidão de anônimos. Pessoas que terão seus rostos revelados com o passar dos dias de um ano novo que renova a vida, ou pelo menos tem essa pretensão.
Caro amigo, eu quero o novo. Ouvidos, cabelos, pele, pés, boca, mãos. Quero tudo novo. Eu quero um disco voador. Uma aeronave. Quero a loucura das pessoas felizes. A lucidez dos apaixonados. A burrice dos gênios. Quero um cachorro-unicórnio.
Baby, a história é a mesma. Eu te amo. E você ainda precisa saber de tudo aquilo lá que rola naquela música. Ouvir aquela canção do robertão. Me ver de perto, de pertinho. E ser feliz. Eternamente.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
É um mar
O que nos separa
Dos olhos turvos
Às mãos vibrantes
Da pele manchada
Às unhas mastigadas pela ansiedade
Ansiedade de viver
O tempo é curto
Para se ter tudo que quer
Escolheu o mundo como abrigo
Permitiu que o vento trouxesse
E levasse
Tudo o que tinha que ser
E o amor?
Escolheu como horizonte.
O que move teus braços?
Tua perna trêmula?
O que move teu coração?
Se teu perfume é o mesmo
Se a voz é a mesma
Se as roupas são mesmas
O que difere você do mundo?
Se não a vontade de viver,
A falta da eternidade.
O que nos separa
Dos olhos turvos
Às mãos vibrantes
Da pele manchada
Às unhas mastigadas pela ansiedade
Ansiedade de viver
O tempo é curto
Para se ter tudo que quer
Escolheu o mundo como abrigo
Permitiu que o vento trouxesse
E levasse
Tudo o que tinha que ser
E o amor?
Escolheu como horizonte.
O que move teus braços?
Tua perna trêmula?
O que move teu coração?
Se teu perfume é o mesmo
Se a voz é a mesma
Se as roupas são mesmas
O que difere você do mundo?
Se não a vontade de viver,
A falta da eternidade.
"Caminhos que vem e vão
Caminhos não são em vão
Caminhos não importa onde vão
Se seguir meu coração
Por todos os caminhos
Nenhuma certeza
Só a beleza de ser...
Preciso de carinho
Sei que não estou sozinho
Posso contar com você?
No vão da estrada, em outra estrada
Procurei com fervor*
Em quase tudo, quase nada
Procurei fugir da dor
O carro novo, a casa nova
Não resolvem essa parada
No buraco... brequei no samba
Eu já subi tanta ladeira,
Também fiz tanta besteira
Mas contigo, meu amigo, vou seguir...
Ah, eu não tô sozinho aqui
Tem vocês perto de mim
Tanta flor no meu jardim
Tenho a beleza de existir
De sentir, chorar e rir
Só de ouvir teu coração..."
Caminhos não são em vão
Caminhos não importa onde vão
Se seguir meu coração
Por todos os caminhos
Nenhuma certeza
Só a beleza de ser...
Preciso de carinho
Sei que não estou sozinho
Posso contar com você?
No vão da estrada, em outra estrada
Procurei com fervor*
Em quase tudo, quase nada
Procurei fugir da dor
O carro novo, a casa nova
Não resolvem essa parada
No buraco... brequei no samba
Eu já subi tanta ladeira,
Também fiz tanta besteira
Mas contigo, meu amigo, vou seguir...
Ah, eu não tô sozinho aqui
Tem vocês perto de mim
Tanta flor no meu jardim
Tenho a beleza de existir
De sentir, chorar e rir
Só de ouvir teu coração..."
domingo, 20 de setembro de 2009
Distância?
Que distância?
Tem gente que está aí, ó
E parece que vive em outro planeta
com outras pessoas,
outros costumes,
outro idioma,
outra vida.
Distância?
Que distância?
Se para estar perto basta o pensamento
e o amor
e o ressentimento
e a mágoa
e a lembrança
e a saudade absurda de tão presente
Distância?
Claro, a distância
Que existe
Que precisa existir
A liberdade é um terreno fértil
para o cultivo das idéias loucas
que ajudam cada um a evoluir
a se diferenciar
* perdeu-se o fio da meada... e o risco de cair no piegas obrigou a autora desses versos a se abster do final.
Tem gente que está aí, ó
E parece que vive em outro planeta
com outras pessoas,
outros costumes,
outro idioma,
outra vida.
Distância?
Que distância?
Se para estar perto basta o pensamento
e o amor
e o ressentimento
e a mágoa
e a lembrança
e a saudade absurda de tão presente
Distância?
Claro, a distância
Que existe
Que precisa existir
A liberdade é um terreno fértil
para o cultivo das idéias loucas
que ajudam cada um a evoluir
a se diferenciar
* perdeu-se o fio da meada... e o risco de cair no piegas obrigou a autora desses versos a se abster do final.
domingo, 13 de setembro de 2009
Não me pertmitiram ler uma frase sequer.
Me deram adeus antes do bem-vindo
Riram dos meus cabelos crespos
Da minha timidez
Dos traumas da adolescência
E daquelas duas pintinhas no meu queixo
Botaram uma placa
Rabiscaram meus escritos
Queimaram as fotos
os filmes, as fitas
Meu Deus, me deixaram nua
Falaram por aí que sumi
Perdi a cabeça
Que comecei a ouvir artistas independentes
Cordas, violões, madeiras, vozes anônimas
E sorrisos irradiantes
Irradiando o ineditismo
Procuraram saber
Não conseguiram
Procuraram história
Acharam muitas
Perdidas entre as mentiras e verdades
Dos que nunca se aventuraram
A boca seca
O olhar avermelhado
A areia
E o céu estrelado
E lá do fundo o canto de Iemanjá
E aqui no peito a loucura de Ogum
Me deram adeus antes do bem-vindo
Riram dos meus cabelos crespos
Da minha timidez
Dos traumas da adolescência
E daquelas duas pintinhas no meu queixo
Botaram uma placa
Rabiscaram meus escritos
Queimaram as fotos
os filmes, as fitas
Meu Deus, me deixaram nua
Falaram por aí que sumi
Perdi a cabeça
Que comecei a ouvir artistas independentes
Cordas, violões, madeiras, vozes anônimas
E sorrisos irradiantes
Irradiando o ineditismo
Procuraram saber
Não conseguiram
Procuraram história
Acharam muitas
Perdidas entre as mentiras e verdades
Dos que nunca se aventuraram
A boca seca
O olhar avermelhado
A areia
E o céu estrelado
E lá do fundo o canto de Iemanjá
E aqui no peito a loucura de Ogum
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto
Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé
Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer
Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for
O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto
Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé
Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer
Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for
O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Insônia
Enfim vou fazer minha videoteca.
http://cinemacultura.blogspot.com/
**
Daqui a 5 anos, quando todos tiverem integrados a mais uma nova rede social na internet e super interagindo com si mesmos e com o mundo, eu estarei aqui... Em marte. Por que? Porque eu não curto modismo... Recalque? rs
**
Seria tããao bom se amanhã o bom dia viesse de lá e junto com um "adoro você" ou um "vem logo". O que acha?
http://cinemacultura.blogspot.com/
**
Daqui a 5 anos, quando todos tiverem integrados a mais uma nova rede social na internet e super interagindo com si mesmos e com o mundo, eu estarei aqui... Em marte. Por que? Porque eu não curto modismo... Recalque? rs
**
Seria tããao bom se amanhã o bom dia viesse de lá e junto com um "adoro você" ou um "vem logo". O que acha?
Foi tipo twitter... Fiz um teste para ver se eu gostava.. Não, eu não gostei.
**
Próximos meses vão ser de mudanças. Quer dizer, esse ano já tá sendo um ano de mudanças. Quando é pro bem, e sempre é, eu prefiro.
Não tenho muitas coisas bonitas para dizer, não. Nem vou começar a viajar naquelas ideias malucas, tipo a do bode da silvinha. Mas vou te contar, hein... Quantos bodes ainda vão se meter no meu caminho? Pqp.
Apesar que a pessoa vive tanto que chega a um ponto que já nem se abala com certas coisas... Muitas coisas até.
Ai ai..rs Sempre que eu escrevo de madrugada sai coisas muito doidas. Eu nunca posto aqui. E se posto apago no dia seguinte.
Por tudo isso e pela paz que cisma em invadir minha mente, vou parar por aqui. Amanhã tem trabalho. Quando se trabalha de segunda a sexta a vida passa a ter um ritmo tãaaao gostoso... Ai ai...
Termino aqui com uma frase de um velho sábio mexicano, muito conhecida por sinal:
A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.
Vamo que vamo.
**
Próximos meses vão ser de mudanças. Quer dizer, esse ano já tá sendo um ano de mudanças. Quando é pro bem, e sempre é, eu prefiro.
Não tenho muitas coisas bonitas para dizer, não. Nem vou começar a viajar naquelas ideias malucas, tipo a do bode da silvinha. Mas vou te contar, hein... Quantos bodes ainda vão se meter no meu caminho? Pqp.
Apesar que a pessoa vive tanto que chega a um ponto que já nem se abala com certas coisas... Muitas coisas até.
Ai ai..rs Sempre que eu escrevo de madrugada sai coisas muito doidas. Eu nunca posto aqui. E se posto apago no dia seguinte.
Por tudo isso e pela paz que cisma em invadir minha mente, vou parar por aqui. Amanhã tem trabalho. Quando se trabalha de segunda a sexta a vida passa a ter um ritmo tãaaao gostoso... Ai ai...
Termino aqui com uma frase de um velho sábio mexicano, muito conhecida por sinal:
A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.
Vamo que vamo.
Pra que serve isso?
Juro que tentei fazer uma conta no twitter, mas não vi graça alguma. Vai entender...
Juro que tentei fazer uma conta no twitter, mas não vi graça alguma. Vai entender...
sábado, 4 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Pessoa querida
Por mais que esse blog não tenha muitos acessos além dos meus, vou fazer aqui uma pequena homenagem a uma pessoa querida e divulgação do seu livro.
O livro se chama "Produção de cultura no Brasil - da tropicália aos pontos de cultura" e a autora é a Aline, pessoa que admiro bastante e que faz parte desse grupo chamado família muito doida.
Fiquei muito feliz. Dá gosto ver pessoas colhendo frutos de seus próprios trabalhos, ainda mais quando esse trabalho é algo em que se acredita muito. É como se o atletismo dela fosse a cultura brasileira.rs
Aline e Gil.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh64uBlhaO33njsjChDGj3T59Tm_uPM3RLNUsJEM9CukAA8Z2GuMEdmzgnF2bxPpCXq4yPmsXRgp19G6VuBdR5Uf3KosdPf6ph2nS9UX4o_hflS4WXw4kPFSdIymkq6mvEukBgmXc-tRzJW/s400/aline+e+gil.jpg)
Sucesso, minha querida! Sei que não vai ver, mas aqui vai minha homenagem.
O livro se chama "Produção de cultura no Brasil - da tropicália aos pontos de cultura" e a autora é a Aline, pessoa que admiro bastante e que faz parte desse grupo chamado família muito doida.
Fiquei muito feliz. Dá gosto ver pessoas colhendo frutos de seus próprios trabalhos, ainda mais quando esse trabalho é algo em que se acredita muito. É como se o atletismo dela fosse a cultura brasileira.rs
Aline e Gil.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh64uBlhaO33njsjChDGj3T59Tm_uPM3RLNUsJEM9CukAA8Z2GuMEdmzgnF2bxPpCXq4yPmsXRgp19G6VuBdR5Uf3KosdPf6ph2nS9UX4o_hflS4WXw4kPFSdIymkq6mvEukBgmXc-tRzJW/s400/aline+e+gil.jpg)
Sucesso, minha querida! Sei que não vai ver, mas aqui vai minha homenagem.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
Nunca
Assim como o amor. Pois as idéias estão aí... Brotando... Florescendo... Escapando...
Esse blog nunca vai acabar. Porque é uma das minhas válvulas de escape, minha fuga... É onde conto minha história, imagino o futuro, penso o presente.
Dia desses eu li:
“A vida não tem ensaio
mas tem novas chances
Viva a burilação eterna, a possibilidade
o esmeril dos dissabores!
Abaixo o estéril arrependimento
a duração inútil dos rancores
Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos:
a vida inédita pela frente
e a virgindade dos dias que virão!”
O que acha?
Dizem por aí que o amor é tudo... Bom, eu não acho que é tudo, mas é uma boa parte, pois nos outros 20% estão a auto-crítica, a sensibilidade, o dissernimento, a paciência, a fé e a sinceridade... sem esses 20% não dá.
Duas pessoas completamente diferentes e absurdamente parecidas. São assim esses dois amores... Meus amores... Um "eu te amo" não basta, um "eu juro" muito menos. Não adianta pedir, provar, esperar, acreditar piamente e ser completamente apaixonado por essa loucura que é depender/gostar/nascer de uma pessoa diferente.
Os meus olhos ficam presos, atentos ao movimento da chave presa à porta e também atentos àquela caixa de email ou aquela janelinha rosinha que às vezes brota na minha tela. Mas de que adianta? Se o amor cego ou incondicional nunca será o bastante para satisfazer duas almas já tão insastisfeitas com a vida e rancorosas com o passado, cada qual do seu modo, mas sempre muito parecidos.
E o texto é interrompido, pois um desses dois decidiu conversar com a família...
Até breve.
Esse blog nunca vai acabar. Porque é uma das minhas válvulas de escape, minha fuga... É onde conto minha história, imagino o futuro, penso o presente.
Dia desses eu li:
“A vida não tem ensaio
mas tem novas chances
Viva a burilação eterna, a possibilidade
o esmeril dos dissabores!
Abaixo o estéril arrependimento
a duração inútil dos rancores
Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos:
a vida inédita pela frente
e a virgindade dos dias que virão!”
O que acha?
Dizem por aí que o amor é tudo... Bom, eu não acho que é tudo, mas é uma boa parte, pois nos outros 20% estão a auto-crítica, a sensibilidade, o dissernimento, a paciência, a fé e a sinceridade... sem esses 20% não dá.
Duas pessoas completamente diferentes e absurdamente parecidas. São assim esses dois amores... Meus amores... Um "eu te amo" não basta, um "eu juro" muito menos. Não adianta pedir, provar, esperar, acreditar piamente e ser completamente apaixonado por essa loucura que é depender/gostar/nascer de uma pessoa diferente.
Os meus olhos ficam presos, atentos ao movimento da chave presa à porta e também atentos àquela caixa de email ou aquela janelinha rosinha que às vezes brota na minha tela. Mas de que adianta? Se o amor cego ou incondicional nunca será o bastante para satisfazer duas almas já tão insastisfeitas com a vida e rancorosas com o passado, cada qual do seu modo, mas sempre muito parecidos.
E o texto é interrompido, pois um desses dois decidiu conversar com a família...
Até breve.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Será o fim do blog?
Nao sei... Me diz você. Será o fim?
Vai saber...
Não, não é uma estrada, é uma viagem
Tão, tão viva quanto a morte
Não tem sul nem norte
Nem passagemmm
Vai saber...
Não, não é uma estrada, é uma viagem
Tão, tão viva quanto a morte
Não tem sul nem norte
Nem passagemmm
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Que alegria, que beleza...
Como tem gente que escreve bem por aí, não é, minha gente? É verdade... E eu adoro ler. Às vezes, eu queria escrever tão bem quanto aquela mocinha da faculdade... Aliás, faz um tempão que não visito aquele blog... Ou escrever tão bem quanto aquele carinha do site super engraçado que acabou conseguindo um cargo importante na globo. Sei lá, acho que eu queria mesmo era ter mais paciência para remoer meus traumas, repensar meu dia e relatá-los de forma brilhante aqui. Quem sabe um empregão não caísse no meu colo. Opa!
Ali-baba. Tem uma amiga da minha amiga que está doente desde a sexta-feira. Essa amiga da minha amiga não sabe por que. Os exames não indicam nada, os remédios parecem não surtirem efeito e o sono não passa de jeito nenhum. O que essa amiga da minha amiga deve fazer? Pedir demissão! Claro! Deixar queimar a Babilônia! Mostrar a bunda para os que comprometem a saúde e a felicidade dela! Claro! Como ela não pensou nisso aaantes? Boa, vou dar a dica.
Ali-baba. Tem uma amiga da minha amiga que está doente desde a sexta-feira. Essa amiga da minha amiga não sabe por que. Os exames não indicam nada, os remédios parecem não surtirem efeito e o sono não passa de jeito nenhum. O que essa amiga da minha amiga deve fazer? Pedir demissão! Claro! Deixar queimar a Babilônia! Mostrar a bunda para os que comprometem a saúde e a felicidade dela! Claro! Como ela não pensou nisso aaantes? Boa, vou dar a dica.
terça-feira, 2 de junho de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Lição número 1
Esse negócio de fim de namoro é muito chato. Todas as músicas, de sertanejo à bossa nova, te fazem lembrar da tal pessoa que você precisa esquecer.
Veja bem, dia desses ouvi Vitor e Léo e achei lindas as músicas... Seu Cuca também, "que lindo"... Além do vazio, dos sonhos inconvenientes e daquela saudade absurda, fim de namoro dá um puta gosto musical.
É, caro leitor, quem diria... Se você está passando pelo mesmo problema e é uma pessoa assim como eu, a única sugestão que posso te dar é: preencha seu tempo. Não fique em casa vendo um filme de casaizinhos apaixonados, não saia com casais apaixonados e resista, a qualquer custo, à vontade louca de apertar o botãozinho verde do celular e ouvir aquela voz tão familiar do outro lado.
Mas caso você seja um teimoso, assim como eu, simplesmente não resista a nada e a ninguém. Deixe a vida te levar... Vida leva eeeu! Chute o balde pelo menos três vezes por semana e quando der aquela vontade looouca de ouvir uma música que te faça pensar naquela tal pessoa... Simplesmente ouça e saboreie o momento.
E se você estiver no carro ouvindo rádio e de repente uma dessas músicas que te fazem lembrar da tal pessoa que você precisa esquecer tocar não troque de rádio, não. Delicie-se.
Depois é só colocar uma música da Ivete Sangalo pra tocar. Aquela sensação chata vai passar rapidinho e você já estará pensando em outra coisa.
*Vamo que vamo...
Veja bem, dia desses ouvi Vitor e Léo e achei lindas as músicas... Seu Cuca também, "que lindo"... Além do vazio, dos sonhos inconvenientes e daquela saudade absurda, fim de namoro dá um puta gosto musical.
É, caro leitor, quem diria... Se você está passando pelo mesmo problema e é uma pessoa assim como eu, a única sugestão que posso te dar é: preencha seu tempo. Não fique em casa vendo um filme de casaizinhos apaixonados, não saia com casais apaixonados e resista, a qualquer custo, à vontade louca de apertar o botãozinho verde do celular e ouvir aquela voz tão familiar do outro lado.
Mas caso você seja um teimoso, assim como eu, simplesmente não resista a nada e a ninguém. Deixe a vida te levar... Vida leva eeeu! Chute o balde pelo menos três vezes por semana e quando der aquela vontade looouca de ouvir uma música que te faça pensar naquela tal pessoa... Simplesmente ouça e saboreie o momento.
E se você estiver no carro ouvindo rádio e de repente uma dessas músicas que te fazem lembrar da tal pessoa que você precisa esquecer tocar não troque de rádio, não. Delicie-se.
Depois é só colocar uma música da Ivete Sangalo pra tocar. Aquela sensação chata vai passar rapidinho e você já estará pensando em outra coisa.
*Vamo que vamo...
sábado, 23 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
A gente sempre acha que não tá bom, acha um bando de erro, acha a voz feia, que o texto poderia ser melhor... Enfim, gravaria o OFF de novo, mas, contando a velocidade que fizemos e os problemas que tivemos, essa matéria ficou legal.
Foi um daqueles dias que tinha tudo para dar errado. Me ligaram na minha folga, trabalhei 12 horas, o cinegrafista não estava credenciado, nossos nomes não estavam no barco da imprensa e um bando de outros problemas... A lista é comprida... Mas deu tudo super certo, graças a Deus, e fiz meu primeiro link ao vivo por satélite. Meu anjo da guarda ficou do meu lado o tempo todo.
Foi um daqueles dias que tinha tudo para dar errado. Me ligaram na minha folga, trabalhei 12 horas, o cinegrafista não estava credenciado, nossos nomes não estavam no barco da imprensa e um bando de outros problemas... A lista é comprida... Mas deu tudo super certo, graças a Deus, e fiz meu primeiro link ao vivo por satélite. Meu anjo da guarda ficou do meu lado o tempo todo.
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Ê, coração...
Nunca pensei que postaria essa música aqui... Achei o filme meia-boca... Mas acordei com a tal música na minha cabeça. Ai ai...
Você, você e você. Faz quanto tempo? Será que isso importa? 7.. 8 meses? Será que importa? A verdade é que nesses últimos meses não passou muita coisa pela minha cabeça... Sonhos, pensamentos, dúvidas... Tudo tá ligado a uma certa pessoa...
Ê, coração...
Você, você e você. Faz quanto tempo? Será que isso importa? 7.. 8 meses? Será que importa? A verdade é que nesses últimos meses não passou muita coisa pela minha cabeça... Sonhos, pensamentos, dúvidas... Tudo tá ligado a uma certa pessoa...
Ê, coração...
terça-feira, 14 de abril de 2009
Morte televisionada
![](http://sp4.fotolog.com/photo/36/55/25/monjacister_23/1212168285_f.jpg)
LA AGONIA DE OMAYRA
30/05/08
Oymara Sanchez fue una niña victima del volcan Nevado del Ruiz durante la erupcion uqe arraso al pueblo de Armero, Colombia en 1985.
Oymara estuvo 3 dias atrapada en el fango, agua y restos de su propia casa. Tenia 13 años y durante el tiempo que se mantuvo atorada siempre estuvo encima de los cuerpos de sus familiares.
Cuando los socorristas intentaron ayudarla, comprobaron que era imposible, ya que para sacarla necesitaban amputarle las piernas, sim embargo carecian de cirugia y podria fallecer.
La otra opcion era traer una moto-bomba que succionara el cada vez mayor fango en que estaba sumergida.
La unica moto-bomba disponible estaba lejos de ese lugar, por lo uqe solo podian dejarla morir.
Oymara se mostro fuerte hasta el ultimo momento de su vida, segun los socorristas y periodistas que la rodearon. Durante los tres dias, estuvo pensando solamente en volver al colegio y en sus examenes.
El fotografo Frank Fournier, hizo una foto de Omayra que dio la vuelta al mundo y origino una controversia acerca de la indiferencia del gobierno colombiano respecto a las victimas.
...............................................................................................
La fotografia se publico meses despues de que la chica falleciera. Muchos ven en esta imagen de 1985 el comienzo de lo que hoy llamamos GLOBALIZACION, su agonia fue seguida en directo por las camaras de television y retransmitida a todo el mundo.
Y no pudieron traer una moto-bomba?...por dios!!!!...que mentira!...tres dias agonizando?...en 3 dias no pudieron?...
*Há certas coisas que me fazem crer que eu realmente não sou daqui.
Oymara morreu diante das câmeras e o fotógrafo Franck Fournier ganhou um prêmio por essa foto aí... Quem sou eu para julgar alguém... Mas me parece que as nossas vidas valem cada vez menos... e o nosso sofrimento vale cada vez mais...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Meu tempo é curto
Não consigo achar essa mulher feia. Muita gente fala que ela é feia e pan... Mas não consigo. Essa mulher é linda... E tem um quê de super interessante. E o estilo? Putz, o estilo é tudo... E a música? Putz, a música é melhor ainda... É apaixonante.
Eu conheci um lugar que deve ter sido uns 15% do que foi Woodstock... E me apaixonei... Aquilo que é rock! Puta que pariu! A vida poderia ser um longo festival de rock.. Talvez, ela seja mesmo...
Take another little piece of my heart now, baby!
Oh, oh, break it!
Break another little bit of my heart now, darling, yeah, yeah,yeah.
Oh, oh, have a!
Have another little piece of my heart now, baby,
You know you got it if it makes you feel good,
Oh, yes indeed.
Desejo com todas as minhas forças nunca esquecer das coisas que me fazem sentir livre. Ter cuidado para não machucar um coração perdido. E sempre ter consciência de que o amor vai muito além das palavras. Eu quero o mundo, a terra, a água, o mato. Eu quero aquele cheiro de bosta de vaca. Quero pisar nas pedrinhas do rio, ouvir o barulho das águas caindo. Quero as estrelas brilhantes e dar muitos e muitos beijos debaixo delas. Mas, primeiro de tudo, quero sempre poder ser sincera e verdadeira comigo e com o mundo. Dizer o que penso sem medo de interpretações maldosas. As minhas ideias não podem viver amarradas, presas, amordaçadas... porque eu amo... porque eu vivo... respiro... porque elas são valentes o suficiente... elas e meus atos... eles e a minha personalidade são valentes o suficiente. Desejo com todas as minhas forças nunca esquecer... Nunca, nunca, nunca... e, principalmente, ter plena noção de que a maioria dos desejos dessa vida são passageiros... lalalalalá
segunda-feira, 6 de abril de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
O que será?
Apesar de todas as críticas e rótulos que já me colocaram e me colocam todos os dias, eu sei que não passo de uma pessoa romântica. Daquele tipo bobo e sentimental. Mas o tempo e os fatos me fizeram esconder certos aspectos da minha personalidade. É isso.
E é por orgulho e aprendizado que não vai me ver correndo atrás de você. Telefonemas, mensagens, emails, visitas-surpresa... Para quê? Para dar mais chances de meu coração amanhacer em pedaços? Ó, sentimentalismo... Cresci lendo os sonetos de Shakespeare e me apaixonando pelos versos de Fernando Pessoa. Mais tarde, me encantei por Capitu, Helena, Teresa... E sempre era assim, o amor nunca triunfou no final. E, por isso, recuso a loucura romântica de Werther. Quero o menor dos sofrimentos e a maior das felicidades, mesmo que fugaz.
Mas, como qualquer romântico, se você jurar que me tem amor eu me regenero. Esqueço das ações frias, falas secas e volto a acreditar na imortalidade desse sentimento cego, surdo e burro.
E é por orgulho e aprendizado que não vai me ver correndo atrás de você. Telefonemas, mensagens, emails, visitas-surpresa... Para quê? Para dar mais chances de meu coração amanhacer em pedaços? Ó, sentimentalismo... Cresci lendo os sonetos de Shakespeare e me apaixonando pelos versos de Fernando Pessoa. Mais tarde, me encantei por Capitu, Helena, Teresa... E sempre era assim, o amor nunca triunfou no final. E, por isso, recuso a loucura romântica de Werther. Quero o menor dos sofrimentos e a maior das felicidades, mesmo que fugaz.
Mas, como qualquer romântico, se você jurar que me tem amor eu me regenero. Esqueço das ações frias, falas secas e volto a acreditar na imortalidade desse sentimento cego, surdo e burro.
sábado, 28 de março de 2009
Feios, sujos e malvados por Adriana Facina 26/03/2009
A recente cobertura da grande mídia sobre as favelas cariocas têm me chamado atenção. Pauta obrigatória e diária, as favelas aparecem ora como ameaça ecológica, ora como alvo de políticas públicas que são consideradas bem sucedidas e, nesta semana, como focos da violência que se expande pelo asfalto e assusta os moradores de bairros tradicionais da Zona Sul. Em todas as notícias, muitas mentiras são continuamente reiteradas, demonstrando, ao mesmo tempo, uma intenção ideológica clara de criminalizar a população favelada e defender soluções coercitivas para seu controle (vide as ocupações policiais do Dona Marta e da Cidade de Deus), bem como um olhar de classe média que informa a cobertura jornalística. Os repórteres e editores possuem um estranhamento tão profundo em relação ao mundo dessas populações que raramente aguçam ouvidos e olhos para perceber essas realidades sob outros ângulos. Desse modo, vários clichês são repetidos como verdades inquestionáveis.
A própria idéia de crime organizado deve ser vista com cuidado. Se existe crime organizado, certamente ele não está nas favelas. As facções são baseadas em alianças frágeis, muito dependentes do perfil dos “donos do morro”, autoridades sempre mais ou menos efêmeras que ditam as regras e definem o ambiente das comunidades. De acordo com isso, uma mesma favela pode ter um clima mais neurótico ou mais tranqüilo. Outros fatores também entram aí, como a ameaça de invasão policial ou miliciana ou mesmo de outra facção. Mesmo dentro de um mesmo comando, há rivalidades e invasões por grupos rivais em geral são gestados dentro do próprio grupo que está no comando da favela invadida, por aqueles que são considerados “traíras”. Estes são movidos pela ambição de tomar o lugar do chefe. Essa instabilidade demonstra que o crime dentro das favelas está longe de ser organizado, ainda que existam hierarquias, regras, condutas que estruturam esses coletivos.
Organizada é a chegada da droga nas favelas. Recentemente, foi veiculado na imprensa que uma mesma organização vende a droga para facções rivais do Rio. Essas drogas chegam em fluxo contínuo e mesmo em períodos de “guerra” continuam a ser vendidas. Ao argumento de que o crime realmente organizado está fora das favelas, já que nelas não se produzem entorpecentes e nem armas, se responde com a denúncia da existência de um suposto laboratório de refino de cocaína na Rocinha, o que os moradores da localidade negam, e que na própria mídia aparece como sendo um local onde se mistura cocaína pura a farinha ou outras substâncias para ampliar os lucros de quem a vende. “Malhar” cocaína é bem diferente de refiná-la, processo complicado que, ao que parece, não é a especialidade brasileira na divisão do trabalho que apóia o comércio internacional da substância.
Organizada é a venda das armas que vão parar nas mãos daqueles que são responsáveis pelo varejo da droga. O arsenal que qualquer um que entra nas favelas onde há venda de drogas pode ver chega em parte pelas mãos das próprias forças estatais. Não são poucas as histórias de seqüestro de fuzis, com pedido de resgate para devolvê-los, feitos por aqueles que se dizem ao lado da lei. Organizada também é a produção dessas armas e a sua distribuição pelo mundo. Nenhuma das grandes armas que se vêm nas favelas: AR-15s, AKs, G3, etc são produzidas no Brasil. São empresas multinacionais, totalmente legalizadas, que fabricam essas armas massivamente, independentemente de seus países estarem ou não em guerra. Essas armas são fabricadas sem controle, em uma quantidade que, para tornar sua comercialização lucrativa, precisa de grandes e pequenas guerras sendo fomentadas cotidianamente no mundo. Nossa “guerra particular” é fundamental nisso e o proibicionismo em relação à venda e consumo de drogas é um combustível essencial. Mais armas pros comerciantes, mais armas para o Estado combater os comerciantes. Dinheiro que poderia ser investido na saúde, educação, cultura, emprego para de fato combater as causas da violência. Hoje o que se gasta para combater o comércio e o consumo das substâncias proibidas é mais do que se gastaria em saúde pública para tratar os drogadictos caso seu uso fosse liberado.
Organizada também é a entrada do dinheiro ilegal do tráfico internacional de drogas e armas no sistema financeiro. Os bancos, instituições financeiras do mundo “legal”, recebem esse dinheiro e ajudam assim a limpá-lo, permitindo que ele vá alimentar legalidades e ilegalidades que são parte de uma mesma coisa sob o capitalismo financeirizado. Dito de outra maneira, não é possível existir tráfico de drogas, seja o grande tráfico internacional seja o varejo das favelas, sem a conivência das instituições financeiras.
Isso demonstra o quanto é falsa e mistificadora a culpabilização dos usuários de drogas pela violência gerada pela presença e uso de armas de grosso calibre por toda a cidade. O consumo de maconha, por exemplo, é histórico entre as camadas populares de nossa cidade, compondo estilos de vida e assumindo sentidos culturais negados pelo proibicionismo. Quanto à classe média, tal consumo se difundiu sobretudo no esteio da contracultura, a princípio como contestação à sociedade de consumo e depois adquirindo novos significados, mas sempre com algum resquício de rebeldia. No caso dos chamados viciados, sobretudo em pó e crack, são pessoas que merecem tratamento, pois são portadores de uma doença que deve ser vista como problema de saúde pública e não como resultado de falhas de caráter. Dizer que esses são os vilões que estão por trás dos muitos tiros que foram trocados na esquina da Toneleiros com Santa Clara é uma maneira confortável de simplificar as coisas, desresponsabilizar o Estado e sua fracassada política de combate ao crime e obscurecer a importância daqueles que verdadeiramente lucram com essas “guerras” que aumentam a venda de armas e jornais.
Algumas perguntas ficam sem respostas. Por que, por exemplo se elegem as favelas como o palco do combate ao comércio de drogas? Todos sabem que o comércio e consumo de substâncias ilegais correm soltos em boates freqüentados pela classe média e classe média alta carioca e no entanto não existem registros de “operações” realizadas nessas localidades. Nem em condomínios de luxo onde se consomem drogas e que também invadem áreas de mata atlântica, poluem lagoas e mares numa escala muito mais ameaçadora do que os barracos das favelas. Por que os inimigos da sociedade foram eleitos entre aqueles para quem o comércio varejista de drogas é emprego, é alternativa de uma vida sem muitas alternativas? A grande maioria dos jovens que hoje empunham as armas nas favelas não têm acesso à educação de qualidade, à saúde, ao emprego digno, à equipamentos culturais públicos ou privados ( muitos jamais foram ao cinema, por exemplo). São esses os inimigos da sociedade?
Em meio a essas reflexões, lembrei de uma frase de Bertolt Brecht: “Aquele que desconhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e a chama de mentira é um criminoso.” Brechtianamente, cabe perguntar: De quantos crimes cotidianos é feito o combate ao crime no Rio de Janeiro?
*Adriana Facina, antropóloga membro do Observatório da Indústria Cultural
A própria idéia de crime organizado deve ser vista com cuidado. Se existe crime organizado, certamente ele não está nas favelas. As facções são baseadas em alianças frágeis, muito dependentes do perfil dos “donos do morro”, autoridades sempre mais ou menos efêmeras que ditam as regras e definem o ambiente das comunidades. De acordo com isso, uma mesma favela pode ter um clima mais neurótico ou mais tranqüilo. Outros fatores também entram aí, como a ameaça de invasão policial ou miliciana ou mesmo de outra facção. Mesmo dentro de um mesmo comando, há rivalidades e invasões por grupos rivais em geral são gestados dentro do próprio grupo que está no comando da favela invadida, por aqueles que são considerados “traíras”. Estes são movidos pela ambição de tomar o lugar do chefe. Essa instabilidade demonstra que o crime dentro das favelas está longe de ser organizado, ainda que existam hierarquias, regras, condutas que estruturam esses coletivos.
Organizada é a chegada da droga nas favelas. Recentemente, foi veiculado na imprensa que uma mesma organização vende a droga para facções rivais do Rio. Essas drogas chegam em fluxo contínuo e mesmo em períodos de “guerra” continuam a ser vendidas. Ao argumento de que o crime realmente organizado está fora das favelas, já que nelas não se produzem entorpecentes e nem armas, se responde com a denúncia da existência de um suposto laboratório de refino de cocaína na Rocinha, o que os moradores da localidade negam, e que na própria mídia aparece como sendo um local onde se mistura cocaína pura a farinha ou outras substâncias para ampliar os lucros de quem a vende. “Malhar” cocaína é bem diferente de refiná-la, processo complicado que, ao que parece, não é a especialidade brasileira na divisão do trabalho que apóia o comércio internacional da substância.
Organizada é a venda das armas que vão parar nas mãos daqueles que são responsáveis pelo varejo da droga. O arsenal que qualquer um que entra nas favelas onde há venda de drogas pode ver chega em parte pelas mãos das próprias forças estatais. Não são poucas as histórias de seqüestro de fuzis, com pedido de resgate para devolvê-los, feitos por aqueles que se dizem ao lado da lei. Organizada também é a produção dessas armas e a sua distribuição pelo mundo. Nenhuma das grandes armas que se vêm nas favelas: AR-15s, AKs, G3, etc são produzidas no Brasil. São empresas multinacionais, totalmente legalizadas, que fabricam essas armas massivamente, independentemente de seus países estarem ou não em guerra. Essas armas são fabricadas sem controle, em uma quantidade que, para tornar sua comercialização lucrativa, precisa de grandes e pequenas guerras sendo fomentadas cotidianamente no mundo. Nossa “guerra particular” é fundamental nisso e o proibicionismo em relação à venda e consumo de drogas é um combustível essencial. Mais armas pros comerciantes, mais armas para o Estado combater os comerciantes. Dinheiro que poderia ser investido na saúde, educação, cultura, emprego para de fato combater as causas da violência. Hoje o que se gasta para combater o comércio e o consumo das substâncias proibidas é mais do que se gastaria em saúde pública para tratar os drogadictos caso seu uso fosse liberado.
Organizada também é a entrada do dinheiro ilegal do tráfico internacional de drogas e armas no sistema financeiro. Os bancos, instituições financeiras do mundo “legal”, recebem esse dinheiro e ajudam assim a limpá-lo, permitindo que ele vá alimentar legalidades e ilegalidades que são parte de uma mesma coisa sob o capitalismo financeirizado. Dito de outra maneira, não é possível existir tráfico de drogas, seja o grande tráfico internacional seja o varejo das favelas, sem a conivência das instituições financeiras.
Isso demonstra o quanto é falsa e mistificadora a culpabilização dos usuários de drogas pela violência gerada pela presença e uso de armas de grosso calibre por toda a cidade. O consumo de maconha, por exemplo, é histórico entre as camadas populares de nossa cidade, compondo estilos de vida e assumindo sentidos culturais negados pelo proibicionismo. Quanto à classe média, tal consumo se difundiu sobretudo no esteio da contracultura, a princípio como contestação à sociedade de consumo e depois adquirindo novos significados, mas sempre com algum resquício de rebeldia. No caso dos chamados viciados, sobretudo em pó e crack, são pessoas que merecem tratamento, pois são portadores de uma doença que deve ser vista como problema de saúde pública e não como resultado de falhas de caráter. Dizer que esses são os vilões que estão por trás dos muitos tiros que foram trocados na esquina da Toneleiros com Santa Clara é uma maneira confortável de simplificar as coisas, desresponsabilizar o Estado e sua fracassada política de combate ao crime e obscurecer a importância daqueles que verdadeiramente lucram com essas “guerras” que aumentam a venda de armas e jornais.
Algumas perguntas ficam sem respostas. Por que, por exemplo se elegem as favelas como o palco do combate ao comércio de drogas? Todos sabem que o comércio e consumo de substâncias ilegais correm soltos em boates freqüentados pela classe média e classe média alta carioca e no entanto não existem registros de “operações” realizadas nessas localidades. Nem em condomínios de luxo onde se consomem drogas e que também invadem áreas de mata atlântica, poluem lagoas e mares numa escala muito mais ameaçadora do que os barracos das favelas. Por que os inimigos da sociedade foram eleitos entre aqueles para quem o comércio varejista de drogas é emprego, é alternativa de uma vida sem muitas alternativas? A grande maioria dos jovens que hoje empunham as armas nas favelas não têm acesso à educação de qualidade, à saúde, ao emprego digno, à equipamentos culturais públicos ou privados ( muitos jamais foram ao cinema, por exemplo). São esses os inimigos da sociedade?
Em meio a essas reflexões, lembrei de uma frase de Bertolt Brecht: “Aquele que desconhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e a chama de mentira é um criminoso.” Brechtianamente, cabe perguntar: De quantos crimes cotidianos é feito o combate ao crime no Rio de Janeiro?
*Adriana Facina, antropóloga membro do Observatório da Indústria Cultural
quarta-feira, 25 de março de 2009
Meu pai
Eu já postei algo aqui sobre o guerreiro Ogum e sua história. Ogum, São Jorge, tanto faz. O que importa é que é símbolo de coragem, força, perseverança... É um guerreiro que não desiste dos seus objetivos, não deixa ninguém derrubá-lo e enfrenta e destrói os monstros que encontra pelo caminho. Para mim, é isso.
Ouvi essa música no táxi. A primeira vez parei e tentei prestar atenção na letra, me arrepiei... Muito louco.
Peço licença, meu pai. Muita luz e coragem no meu caminho.
Eu sou descendente zulu
Sou um soldado de ogum
Um devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre
Sim vou à igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas nas batalhas
Sim vou ao terreiro pra bater o meu tambor
Bato cabeça firmo ponto sim senhor
Eu canto pra ogum
Ogumm
Um guerreiro valente que cuida da gente que sofre demais
Ogumm
Ele vem de aruanda ele vence demanda de gente que faz
Ogumm
Cavaleiro do céu escudeiro fiel mensageiro da paz
Ogumm
Ele nunca balança ele pega na lança ele mata o dragão
Ogumm
É quem da confiança pra uma criança virar um leão
Ogumm
É um mar de esperança que traz abonança pro meu coração
(Jorge Ben Jor)
Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe ..
Os doze apóstolos meus irmãos
Andarei nesse dia nessa noite
Com meu corpo cercado vigiado e protegido
Pelas as armas de são Jorge
São Jorge sendo com praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tendo pé não me alcancem
Tendo mãos não me pegue não me toquem
Tendo olhos não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançara
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem se ao meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia.
*
CORAGEM
FORÇA
PERSEVERANÇA
Ouvi essa música no táxi. A primeira vez parei e tentei prestar atenção na letra, me arrepiei... Muito louco.
Peço licença, meu pai. Muita luz e coragem no meu caminho.
Eu sou descendente zulu
Sou um soldado de ogum
Um devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre
Sim vou à igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas nas batalhas
Sim vou ao terreiro pra bater o meu tambor
Bato cabeça firmo ponto sim senhor
Eu canto pra ogum
Ogumm
Um guerreiro valente que cuida da gente que sofre demais
Ogumm
Ele vem de aruanda ele vence demanda de gente que faz
Ogumm
Cavaleiro do céu escudeiro fiel mensageiro da paz
Ogumm
Ele nunca balança ele pega na lança ele mata o dragão
Ogumm
É quem da confiança pra uma criança virar um leão
Ogumm
É um mar de esperança que traz abonança pro meu coração
(Jorge Ben Jor)
Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe ..
Os doze apóstolos meus irmãos
Andarei nesse dia nessa noite
Com meu corpo cercado vigiado e protegido
Pelas as armas de são Jorge
São Jorge sendo com praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tendo pé não me alcancem
Tendo mãos não me pegue não me toquem
Tendo olhos não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançara
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem se ao meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia.
*
CORAGEM
FORÇA
PERSEVERANÇA
Paralamas
Como sempre, eu perco tempo vendo/lendo um bando de outras coisas e fico sem tempo para escrever algo decente.
Mas, então, vi um documentário sobre o Paralamas do Sucesso e fiquei fascinada pela história da banda e pelo exemplo de superação do Herbet (ou herbert?, ou hebert?). O cara é o cara, apesar de um pouco arrogante, mas é o cara.
As letras da músicas são ótimas e a energia da fase dos anos 80 é sensacional. Não é uma das bandas que mais gosto, mas é legal ouvir de vez em quando.
Uau! O youtube permite aumentar a janela do vídeo. Show!
Então, essa música aqui eu toquei no 2º grau junto com um professor meu, o andré. Na época, eu tocava com ele e a gente se apresentou num festival, foi legal. E eu nem sabia que era uma música do paralamas.
Mas, então, vi um documentário sobre o Paralamas do Sucesso e fiquei fascinada pela história da banda e pelo exemplo de superação do Herbet (ou herbert?, ou hebert?). O cara é o cara, apesar de um pouco arrogante, mas é o cara.
As letras da músicas são ótimas e a energia da fase dos anos 80 é sensacional. Não é uma das bandas que mais gosto, mas é legal ouvir de vez em quando.
Uau! O youtube permite aumentar a janela do vídeo. Show!
Então, essa música aqui eu toquei no 2º grau junto com um professor meu, o andré. Na época, eu tocava com ele e a gente se apresentou num festival, foi legal. E eu nem sabia que era uma música do paralamas.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Brincadeira de criança
É um jogo
lúdico
Me perco nas tuas palavras
nos teus sons articulados
Sobre o que nunca foi
E se eu voltar
me perco
porque não é mais meu lar
Brinca com os meus sons
Os muitos sons que consigo articular
Invade meus sonhos
Me perturba
A troco de quê?
Se minhas palavras não têm peso
Se meus sons são desafinados
Se meus textos desconexos
E essa espera sem lógica.
sábado, 21 de março de 2009
Vida de adulto
* TRecho de uma discussão do grupo.
O meu trabalho gera uma exposição tão grande.. E eu nunca pensei/quis trabalhar com isso, mas, como muitos já fizeram/fazem aqui, eu deixei a vida me levar e acabei chegando nessa função. Eu sou repórter e além de ter que ouvir as críticas de pessoas que mal me conhecem ou sabem das dificuldades que passo no dia-a-dia, eu tenho que aceitar as minhas próprias críticas. E ainda ficar tranquila com meus erros, pois se eu errar e ficar nervosa, posso perder o controle e estragar o meu trabalho. O canal pode ser pequeno, mas imagine mil pessoas te olhando, reparando nas tuas manias, analisando tua voz...
Muitos podem achar que eu só quero me vangloriar do meu emprego ou sei lá mais o que pode passar pela cabeça de alguns, mas imaginem o tanto de coisa que se tem que enfrentar para alcançar um sonho, quantos sapos tem que engolir. É botar a cara a tapa todos os dias sem se importar com os preconceitos de beleza, cor, sexo, e saber se perdoar pelos erros que também acontecem todo o dia. E, ainda, estar preparado para todos os preconceitos e erros que virão.
Se há uma coisa que eu aprendi muito nesse tempo de trabalho foi aceitar as diferenças. No jornalismo esportivo há muita gente preconceituosa, seja para se inserir num grupo, seja por alienação ou pelo simples prazer de excluir/maltratar alguém diferente, com gostos diferentes.
Agora, será que alguém sabe como é difícil impor seus ideais num meio em que as coisas funcionam de maneira oposta ao que você pensa? Como fazer com que pessoas que possuem um amor cego por futebol percebam que há outros esportes? Como mostrar um lado mais humano do esporte se a mídia esportiva funciona mostrando o esporte como uma máquina de resultados? São milhões de coisas que gostaria de mudar e me fizeram escolher essa área para trabalhar e por tudo isso costumo dizer que tenho uma missão. Mas, hoje, eu sei que ainda preciso baixar a cabeça para muita gente e engolir muito sapo para um dia conseguir alcançar o que eu quero. E ainda tomar muito cuidado para não corromperem meus ideais, o que é bastante difícil, afinal, “o ser humano é um Produto do meio em que ele vive”. E acreditem, amigos, vocês e esses papos-cabeça são fundamentais para que eu não me esqueça dos meus ideais.
Geralmente, eu não gosto de me expor dessa forma, mas eu queria usar como exemplo algo que eu vivo. Gente, vida adulta é isso: trabalho, família, estudo, saúde, amores... É tudo isso junto e saber levar numa boa todos os problemas/tragédias/frustrações que possam aparecer. E também, claro, saber comemorar as vitórias, o que pra mim é o mais difícil, porque quando conquisto alguma coisa percebo que ainda há muito pela frente.
Alguém disse "ser adulto é se responsabilizar por suas próprias ações e suas consequências". Para mim, ser adulto não é estar num caminho certo, ser sempre o certo, fazer sempre o certo. É escolher um caminho e aceitar que ele pode estar errado e saber voltar ou ser maduro o suficiente para pedir ajuda.
O meu trabalho gera uma exposição tão grande.. E eu nunca pensei/quis trabalhar com isso, mas, como muitos já fizeram/fazem aqui, eu deixei a vida me levar e acabei chegando nessa função. Eu sou repórter e além de ter que ouvir as críticas de pessoas que mal me conhecem ou sabem das dificuldades que passo no dia-a-dia, eu tenho que aceitar as minhas próprias críticas. E ainda ficar tranquila com meus erros, pois se eu errar e ficar nervosa, posso perder o controle e estragar o meu trabalho. O canal pode ser pequeno, mas imagine mil pessoas te olhando, reparando nas tuas manias, analisando tua voz...
Muitos podem achar que eu só quero me vangloriar do meu emprego ou sei lá mais o que pode passar pela cabeça de alguns, mas imaginem o tanto de coisa que se tem que enfrentar para alcançar um sonho, quantos sapos tem que engolir. É botar a cara a tapa todos os dias sem se importar com os preconceitos de beleza, cor, sexo, e saber se perdoar pelos erros que também acontecem todo o dia. E, ainda, estar preparado para todos os preconceitos e erros que virão.
Se há uma coisa que eu aprendi muito nesse tempo de trabalho foi aceitar as diferenças. No jornalismo esportivo há muita gente preconceituosa, seja para se inserir num grupo, seja por alienação ou pelo simples prazer de excluir/maltratar alguém diferente, com gostos diferentes.
Agora, será que alguém sabe como é difícil impor seus ideais num meio em que as coisas funcionam de maneira oposta ao que você pensa? Como fazer com que pessoas que possuem um amor cego por futebol percebam que há outros esportes? Como mostrar um lado mais humano do esporte se a mídia esportiva funciona mostrando o esporte como uma máquina de resultados? São milhões de coisas que gostaria de mudar e me fizeram escolher essa área para trabalhar e por tudo isso costumo dizer que tenho uma missão. Mas, hoje, eu sei que ainda preciso baixar a cabeça para muita gente e engolir muito sapo para um dia conseguir alcançar o que eu quero. E ainda tomar muito cuidado para não corromperem meus ideais, o que é bastante difícil, afinal, “o ser humano é um Produto do meio em que ele vive”. E acreditem, amigos, vocês e esses papos-cabeça são fundamentais para que eu não me esqueça dos meus ideais.
Geralmente, eu não gosto de me expor dessa forma, mas eu queria usar como exemplo algo que eu vivo. Gente, vida adulta é isso: trabalho, família, estudo, saúde, amores... É tudo isso junto e saber levar numa boa todos os problemas/tragédias/frustrações que possam aparecer. E também, claro, saber comemorar as vitórias, o que pra mim é o mais difícil, porque quando conquisto alguma coisa percebo que ainda há muito pela frente.
Alguém disse "ser adulto é se responsabilizar por suas próprias ações e suas consequências". Para mim, ser adulto não é estar num caminho certo, ser sempre o certo, fazer sempre o certo. É escolher um caminho e aceitar que ele pode estar errado e saber voltar ou ser maduro o suficiente para pedir ajuda.
sexta-feira, 20 de março de 2009
*Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não pareça tão bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde e seja um pouco mais assim...*
Não tenho muito o que dizer não...
*Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não me pareça tão bom partido
Case-se comigo
Antes que eu padeça
Case comigo
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde e seja um pouco mais assim*
Antes que amanheça
Antes que não pareça tão bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde e seja um pouco mais assim...*
Não tenho muito o que dizer não...
*Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não me pareça tão bom partido
Case-se comigo
Antes que eu padeça
Case comigo
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde e seja um pouco mais assim*
quarta-feira, 18 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Ai ai ai ai
E a música que você achava mais brega
Hoje, ela te embala
e te faz chorar...
Tudo se torna tão piegas
Você se torna mais um clichê
Talvez protagonista de alguma novela do sbt
Ou mais um no meio de tantos outros amores findos
Você passa a escrever mais
A olhar mais pro teto
A se perder mais no horizonte
Você percebe que estar sozinho não é tão ruim
E que nunca deixou de sê-lo
Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre.
Hoje, ela te embala
e te faz chorar...
Tudo se torna tão piegas
Você se torna mais um clichê
Talvez protagonista de alguma novela do sbt
Ou mais um no meio de tantos outros amores findos
Você passa a escrever mais
A olhar mais pro teto
A se perder mais no horizonte
Você percebe que estar sozinho não é tão ruim
E que nunca deixou de sê-lo
Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre.
sexta-feira, 6 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Contra nós
Contra tudo
Contra todos
Contra o mundo
Contra todos os clichês
e também a favor de muitos deles
Contra o que você insiste em acreditar
Contra o que eu sinto
Contra esse acaso estúpido
Contra os nossos problemas
e também a favor de muitos deles
Contra o coração acelerado
Contra a saudade
Contra as lembranças
Contra as palavras
e também a favor de muitas delas
Contra essa realidade
Contra essa distância
Contra o que você sempre cisma em me dizer
Contra os meus sentidos
Contra a minha mente
Contra o que eu acredito
Contra tudo que for a favor do nosso futuro.
amo vc.
Contra todos
Contra o mundo
Contra todos os clichês
e também a favor de muitos deles
Contra o que você insiste em acreditar
Contra o que eu sinto
Contra esse acaso estúpido
Contra os nossos problemas
e também a favor de muitos deles
Contra o coração acelerado
Contra a saudade
Contra as lembranças
Contra as palavras
e também a favor de muitas delas
Contra essa realidade
Contra essa distância
Contra o que você sempre cisma em me dizer
Contra os meus sentidos
Contra a minha mente
Contra o que eu acredito
Contra tudo que for a favor do nosso futuro.
amo vc.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf0cqstZnnsPfoV_IP7J2j8_6HhnCQ2-gqf52p671X4AYjGNaB8Uh6hcjN4agd8j7upiYWKalXn-iy3BW_rOQcXJX0jY0f76VhI_0bgRnY6BriBOXLAfclcpi2kZaHaZp91x5r3SqXZA9n/s400/NinaJacobi5web.jpg)
Eu vi chover, eu vi relampear
Mas mesmo assim o céu estava azul
Samborê, Pemba, Folha de Jurema
Oxóssi reina de norte a sul
Sou brasileira faceira
Mestiça, mulata
Não te ouro nem prata
O samba que sangra do meu coração
Tua menina de cor
Pedaço de bom carinho
Entrei no teu passo, malandro
Eu não sou como a tal Conceição
Chega de tanto exaltar essa tal de saudade
Meu caboclo moreno, mulato
Amuleto do nosso Brasil
Olha, meu preto bonito
Te quero, prometo, te gosto
Pra sempre do samba-canção
Ao primeiro apito do ano 2000
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
O que descobri nesse carnaval?
![](http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2007/02/128_180-abre.jpg)
- Eu tenho amigos loucos... e esplanados..
"Não. Eu tenho uma imagem a zelar..."
- Saudade, como sempre, machuca o coração da gente.
"... é o sonho de todos nós. De cada um de nós. O pierrot passa o Carnaval apaixonado, cheio de desejo de encontrar a colombina. E na esperança de ser correspondido, imaginem. O pierrot é misteriosamente feliz. Não realiza o seu amor assim como quem faz ou não faz uma coisa. Jamais caberia num final de novela. Vive a busca inveterada de sua amada e segue cantando, pulando e rindo, perenizando o Carnaval. Às vezes, parece triste o pierrot; outras vezes, parece alegre. Vêem-se inclusive, por aí, umas estampas que o trazem rindo e chorando, com um sorriso sincero e uma lágrima também sincera, na mesma más-cara. O pierrot acredita no Carnaval como o palco de sua aventura. Por isso canta, pula, prossegue e espera, por isso renova a busca com outra canção."
- Essa cidade tá muito cheia. Hoje, bloco se resume a gente suada, suvaco suado, empurra-empurra e música ao fundo.. beeeem ao fundo... daquele jeito que nem dá pra ouvir direito... Só bebendo...
- Cacique de Ramos!
Olha meu amor
Esquece a dor da vida
Deixe o desamor
Caciqueando na avenida
Nesse ano eu não vou marcar bobeira
Vou caciquear só vou parar na quarta-feira
Na onda do cacique eu vou
Pois caciqueano eu sou
Na onda do cacique eu vou
Porque caciqueano eu sou!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Brilhante, ê
De noite dentro da mata
Na escuridão, luz exata, vejo você
Divina, ê
Diamantina presença
Na solidão de quem pensa só em você
Esquecer não
Revelação
Deixa eu ver
Pedra clarão da floresta
Gema do olho da festa
Deixa eu saber
Meu amor
Dona da minha cabeça
Não, nunca desapareça
Do seu amor
Esquecer não
Me perder não
Estrela, ê
Na taça negra da selva
Gota de luz sobre a relva
Meu bem querer
Lua, sol e
Centro do meu pensamento
Meu canto dentro do vento
Busca você
Esquecer não
Esconder não
Brilhante, ê
De noite dentro da mata
Na escuridão, luz exata, vejo você
Divina, ê
Diamantina presença
Na solidão de quem pensa só em você
Esquecer não
Revelação
Deixa eu ver
Pedra clarão da floresta
Gema do olho da festa
Deixa eu saber
Meu amor
Dona da minha cabeça
Não, nunca desapareça
Do seu amor
Esquecer não
Me perder não
Estrela, ê
Na taça negra da selva
Gota de luz sobre a relva
Meu bem querer
Lua, sol e
Centro do meu pensamento
Meu canto dentro do vento
Busca você
Esquecer não
Esconder não
Brilhante, ê
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Volta, amor
Às vezes, me parece que a gente briga sem motivo... Quando percebo a gente já tá discutindo, falando o que não se deve falar, de cara fechada e com aquele bico...
Li isso aqui num blog qualquer:
"talvez nós devêssemos brigar mais. mas dessas brigas bem feias, em que um diz que quer terminar e o outro diz que nem liga. deveríamos nos bater e trocar desaforos. deveríamos jurar ódio eterno. deveríamos sair correndo, deixar tudo para trás e entrar no primeiro ônibus que passasse. pra quê? pra podermos deitar juntos e rir de tudo isso. rir das palavras mal colocadas, do gaguejos e dos tropeços na hora de ir embora. rolar na cama nos desculpando mil vezes e beijar cada pedacinho um do outro numa forma de clemência. e na hora da despedida trocar um abraço apertado e correr pro telefone, esperando ouvir os suspiros de uma saudade formada em dez minutos. talvez você devesse me desapontar mais vezes e talvez eu devesse ser menos compreensiva."
*
E o que será melhor pra mim?
Céu azul, mar e vento no rosto?
O que será melhor pra mim?
Uma vez eu li ou me disseram que é estranho se conquistar tudo que deseja.. Afinal, o que mais querer? Por que mais lutar?
Aí a gente inventa problema.. Inventa briga... Inventa a perda.. pra ter pelo que lutar..
Li isso aqui num blog qualquer:
"talvez nós devêssemos brigar mais. mas dessas brigas bem feias, em que um diz que quer terminar e o outro diz que nem liga. deveríamos nos bater e trocar desaforos. deveríamos jurar ódio eterno. deveríamos sair correndo, deixar tudo para trás e entrar no primeiro ônibus que passasse. pra quê? pra podermos deitar juntos e rir de tudo isso. rir das palavras mal colocadas, do gaguejos e dos tropeços na hora de ir embora. rolar na cama nos desculpando mil vezes e beijar cada pedacinho um do outro numa forma de clemência. e na hora da despedida trocar um abraço apertado e correr pro telefone, esperando ouvir os suspiros de uma saudade formada em dez minutos. talvez você devesse me desapontar mais vezes e talvez eu devesse ser menos compreensiva."
*
E o que será melhor pra mim?
Céu azul, mar e vento no rosto?
O que será melhor pra mim?
Uma vez eu li ou me disseram que é estranho se conquistar tudo que deseja.. Afinal, o que mais querer? Por que mais lutar?
Aí a gente inventa problema.. Inventa briga... Inventa a perda.. pra ter pelo que lutar..
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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