segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Silvinha - em sua viagem pela galáxia vizinha

Em sua viagem pela galáxia vizinha, Silvinha descobriu que os ETs haviam deixado outra pessoa em seu lugar, aqui na Terra. No começo, ela ficou muito feliz com isso – alguém, enfim, iria ver como era estar em sua pele -, mas, com o passar do tempo e com aquela saudade da Terra batendo, ela achou aquilo tudo um absurdo. Não sentiu como se tivessem a substituído, sentiu como se tivessem roubado sua vida. Pois, afinal, apesar de ser uma vida muito (!!!) dura, também tinha seus momentos felizes... Quero minha vida de volta!


Um pouco mais de um ano se passou e a pesquisa dos ETs sobre o comportamento humano em um ambiente social extra-terrestre acabou. Era hora de Silvinha voltar, se quisesse, é claro. Pois, caso preferisse ficar na ETlândia poderia. Já havia virado popstar dos ETs, tinha empresário, assessor, motorista e segurança. Por que alguém preferiria aquela vidinha simples, boba, pobre, rala, vazia, falsa e ... – Ok, vamos com calma. Por que alguém preferiria aquela vida normal, de um ser humano normal?


Silvinha preferiria. Ou melhor, preferiu. Mas quando voltou, como eu disse anteriormente, espero que tenha prestado atenção, havia alguém em seu lugar. E para sua surpresa era um bode velho. É! Isso mesmo, um bode velho!! Inacreditável!! Colocaram um bode velho no meu lugar!! Quer dizer, no lugar da Silvinha. Um absurdo! (!!!!!!) Um bode velho e fedorento de nada se parede com a Silvinha. Nada, nada. Pelo menos nisso devemos concordar.

E como foi difícil tirar o bode velho do seu lugar. Muito difícil. Tão difícil que a impressão que dá é que ele ainda está lá. Parece que o bode velho ainda está em seu lugar. Acho que ele deixou alguma energia de bode velho extra-terrestre nas pessoas que Silvinha mais gostava. Ou melhor, na pessoa que mais gostava.

É, Bode velho, de nada adiantou a estada de Silvinha em uma galáxia vizinha. Ela cresceu e criou laços aqui, tem coisas que se leva mesmo querendo deixar. E o velho bode... o Bode Velho disse:

- Ai que saudade da minha cabrita...

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