segunda-feira, 31 de março de 2008
Psiu!
silêncio...
Primeiro, eu escolho o nome: Marcelo. E escolho o outro nome: Marcela. Depois, eu invento:
"Foi um sábado quente. O dia havia sido lindo, quente e ensolarado, claro. Marcelo se sentia muito feliz, com o peito a transbordar de sei lá o que. Ele adorava esses momentos de intensa felicidade e de aparente ausência de razão. Tomou banho, escolheu o perfume que iria usar, se vestiu e saiu de casa. Foi pra night.
Marcelo nunca gostou muito de boate, mas naquele dia tava a fim de dançar, de se acabar, de suar de tanto dançar, de sentir suas pernas bambas de tanto dançar e suar... Enfim, ele só não esperava que houvesse aquela filinha chata de meia-hora pra entrar. Esperou. Esperou. Olhou para a fila, para as pessoas da fila, olhou para o céu, para o segurança fortão, para o menino vendendo balas, chicletes e cigarros, e esperou. Nossa, pareceu uma enternidade... Mas quando o fortão fez sinal para ele entrar, Marcelo esqueceu de tudo e só pensou na pista de dança e nada mais.
Sem pegação, sem bebida, sem amigos. Celo - apelido de infância - só queria dançar e pronto. Mas não é que ao adentrar o tal local de dança e pegação veio na direção oposta uma menina meio mal encarada e cheia de pose. Era Marcela, 1,70, mulata e cheia de amor pra dar, tava ali procurando o namoradinho da noite passada. Ê, menina difícil que não sabe o que quer, não sabia se caía de amores pelo companheiro de trabalho ou se casava com o vizinho francês. Mas, pra ela, não importava a indecisão, o importante era ter opção...
Enfim. Marcelo veio andando de um lado, Marcela de outro. E naquela confusão desses locais feitos para dança e pegação, Marcelo esbarrou - putz, que mané esbarro! Foi um empurrãozão daqueles! - em Marcela e, sem querer, acabou apagando o seu cigarro no braço da menina.
- Aaaaiii!
- Desculpa! Desculpa!
- Aaaaiaaaaaai!
- Caramba, mil desculpas...
Marcelo aflito pegou a menina pelo braço - o outro braço, sem a queimadura de cigarro - e foi procurar algum lugar mais arejado para ajudar a menina - como ele iria ajudar eu não sei, mas foi essa a idéia que passou pela cabeça dele. Chegando lá, no terraço - lugar cheio de sereno e com menos gente - Marcela, com a maior cara de bunda, virou o braço para a luz e observou a queimadura. Marcelo segurou o braço da menina e também olhou para a tal queimadura. Os dois levantaram a cabeça ao mesmo tempo, um para pedir desculpas, outro para reclamar do vacilo do manézão que estava a sua frente. Putz! (putz mesmo) Esta foi uma cena louca. Os dois se olharam - sabe, olhos nos olhos mesmo - e viram sei lá o que mais que raiva e arrependimento. Putz!
Momento louco esse... Sabe quando a íris, a parte colorida do olho, de repente, brilha? Brilha, brilha e brilha? Os olhos brilharam. E não se sabia se era culpa das luzes daquele local de dança e pegação ou se olhos simplesmente resolveram brilhar. Cena louca essa... Putz!
O resto da história já se pode imaginar. Não vou contar porque perde a graça e priva os tais vôos loucos da imaginação. Mas saiba de uma coisa, depois daquele momento, que pareceu tão longo pros dois, Marcelo e Marcela, ou Marcela e Marcelo, nunca mais foram os mesmos. É sério, não tô brincando. O tal brilho provocou uma reação estranha e, de certa forma, permanente.
Taí, às vezes, se muda, se sente e se perde sem querer".
Agora, eu olho o relógio, pros ponteiros dele. Nossa, já é tarde. E, sem mais nenhuma criatividade nem explicação, desejo:
Fim.
sábado, 29 de março de 2008
Terça-feira, Março 11, 2008
Entre uma fotografia e outra, uma saudade eterna. Sentia falta do riso, da palavra não dita, das manhãs barulhentas. Sentia falta do colo diário e do abraço que me tornava forte nas piores horas. Sentia muita falta de poucas pessoas.
Aos poucos, as fotos eram guardadas em gavetas da memória. Cada cena como um filme na minha cabeça. Momentos que não voltam mais. Momentos que me ensinaram a ser mais mulher e mais paciente. Pessoas que não me ensinaram absolutamente nada, mas com quem eu pude aprender tudo o que precisava saber sobre todos os tipos bizarros, neuróticos, dramáticos e engraçados.Havia um gosto de saudade de coisas que eu não conhecia. Saudade de rostos que eu nunca vi. Saudade da alegria encenada e da tristeza consentida.
Um mundo inteiro imaginário e a realidade escondida atrás da porta de entrada.
(http://mcorazza.blogspot.com/)
Mas deixa estar. Silvinha precisa aproveitar esse momento. Voar pelo espaço, se perder entre as estrelas e deixar-se viver um pouco a vida do outro.
Silvinha sente a dor e a alegria de cada ser com quem compartilha sua vida e ouve as histórias e experiências como se fossem suas.
A viagem continua até quando?
Ninguém sabe. Nem Silvinha.
Quinta-feira, Novembro 23, 2006
A vida é cheia de escolhas. E cada uma delas tem um preço. Nem sempre a gente ta preparado pra pagar, mas a cobrança chega quando menos se espera. Eu fiz as minhas e tive de arcar com as conseqüências. Tive de aprender a conviver com os meus erros, as minhas decisões e a minha nova vida. Acredito que isso só me fez crescer e ser a mulher que eu sou hoje: cheia de medos de menina e coragem de viver.Tudo começou aos meus dezessete anos. Eu era apenas uma menina, cheia de sonhos e sede de vida. As horas voavam e eu precisava abraçar o mundo. Eu precisava ser livre, ter controle de mim mesma. Acho que decidi cedo demais que seria independente.Como eu sempre quis ser dona do meu nariz, aproveitei o término do segundo ano, passei no vestibular, coloquei minhas trouxas numa mala e caí de pára-quedas em Floripa. Aconteceu tudo tão rápido que até hoje eu ainda não sei explicar o motivo de eu ter vindo pra cá. Eu sequer conhecia a cidade. Como eu acredito em bruxas, acho que deve ser coisa do destino.Bom, eu, que nunca tinha ido ao médico sozinha, me vi sendo estudante, dona de casa e tudo ao mesmo tempo. E eu só sabia fazer arroz. Confesso que em três anos não aprendi grandes coisas da culinária, porque eu adoro é comer e não cozinhar. Mas eu cresci. Aprendi a superar o medo do silêncio absurdo, a solidão dos domingos, a ausência de alguém pra bater um papo ou falar sobre a chatice do meu dia. Aprendi a controlar minhas neuroses, superar as intermináveis enxaquecas e levar a vida um pouco mais à toa. Aos poucos, eu fui deixando de ser uma menina mimada e medrosa para me tornar uma mulher sem muita coragem, mas com firmeza suficiente para assumir seus atos.Os problemas continuaram imensos, mas eu comecei a tentar não me estressar por bobagens. E eu estava sozinha numa cidade onde eu não conhecia ninguém e mal sabia andar de ônibus. Aliás, acho que isso não aprendi até hoje! As dores de estômago foram diminuindo e a saudade de casa sendo controlada.As mudanças chegam sem que você esteja preparada. E de repente, a falta de grana faz com que seu emocional se desestruture. E você precisa continuar sabendo aonde quer chegar e o que você está fazendo, mesmo que não conheça o caminho por onde anda. O fim de um namoro, a distância do seu porto seguro e mais uma vez você está no fim do túnel. E é preciso estar pronto para todas as batalhas se quiser vencer a guerra.De repente eu acordei e me dei conta que terminou. Acabou o curso de faculdade e eu tenho só com vinte e um anos. Realizei meu sonho e sequer sei o que fazer com ele. E ainda fui obrigada a ouvir asneira de alguém que nem me conhece. Mas acredito que o importante não é o que as pessoas falam e sim o que você faz com o que elas falam.Acabou. Meu mundo perdeu o rumo. Me sinto na beira de um precipício. Qualquer passo em falso é mortal. Todas as dores insuportáveis. Cheguei no meu limite de tolerância, criatividade e estresse.O fim dói, mesmo quando significa o início de algo maior. Dói porque vai deixar saudade. Dói e é uma dor inexplicável. Talvez eu nunca mais veja uma maluca passando creme nos braços no meio da aula, ou receba bilhetinhos falando da roupa brega da professora. Vão fazer falta as manhãs passadas na praça de alimentação, as maluquices da turma que virou de amigos, os encontros nos finais de semana, as palhaçadas no meio da aula e da união da turma. Mesmo que essa união tenha acabado bem antes do curso.Acabou! Um novo ciclo se inicia. Boas energias para todos nós...
sexta-feira, 28 de março de 2008
Diariamente
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5.1.08
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28 de março de 2008
Monday, May 29th, 2006
Tentei fingir, ignorar, tinha como? Lá estava você, olhares vagos, sorrisos amarelos, e eu numa dor que só, provoquei. Erros, acertos? Se é assim que se diz, é, eu fiz, uma baita cagada! Eu tava pedindo desculpa pra manter algo que não sei ao certo. Ficou na duvida no "tudo bem". E como eu ia indagar isso? Se foi você mesmo quem diz, eu que tive que concordar. Deixando claro, de fato, que a 'concordancia' não era válida para mim. Eu quis barraco. Chorar e rir, no fim. Se é de altos e baixos e fins que se escreve um grande amor? 'Eu procurei, quando não quis' pra cagar, errar, sentir meu estomago embrulhando, e depois, com a boca mais seca que qualquer embriagez e com as mãos tremendo, chegar a máxima; a desculpa. Ou foi uma explicação? Cheio de bla, bla, bla. Então? 'Ta de boa' - com o braço no meu ombro. 'Quase tudo o quanto fosse natural'. Se eu deixei confuso, pelo menos isso foi proprosital. A cabeça, se eu tenho uma, ta em estado de paralisia. Pensar, pensar, pensar, num só nome, num só sorriso, num só beijo, num só abraço, numa grande perda.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Domingo, Março 23, 2008
Quinta-feira, Fevereiro 02, 2006
Eu não sei parar de pensar em você. Penso todos os dias, todas as horas, durante todas as coisas. Sinto muito a sua falta, meu amor. Escrevi 16 vezes que não poderia te esquecer e nem mesmo percebi. Mas eu percebo que não te esqueço, nunca. Nunca, nunca.
Como eu poderia saber, minha linda, que seria assim? Porque vc não me contou que ia morrer? Porque? Hein? Como pode uma flor tão nova ter murchado tão cedo?
Eu não consigo entender, não consigo pensar em mais nada, a não ser na falta que você me faz. E não pense que acho que vc virou santa só pq foi embora. Eu lembro direitinho da sua chatice, da sua incoveniência, da sua adolescência idiota, das suas imbecilidades sem contexto, que eu achei que eram minhas.
E, pra mim, ficou tudo isso parado no tempo. Parado nos 16 anos que vc ficou aqui, me enchendo a porra do saco. Nas 16 vezes que eu disse que nunca iria te esquecer. Mas acabou, parou, morreu.
Você ficou lá, como uma foto.
Outros mundos
- Ai, Xu, eu não sei se volto pra Terra... Estou meio cansada, sabe... Queria dar uma volta por aí, sentir novos ares... Eu gosto daqui, mas tô cansada de ser perseguida por paparazzes-ets... Ai, eles me sufocam...
- Ué, Silvinha, tem muita vida por aí ainda. Vai dar uma volta pra arejar a cabeça, tem muitos mundos por aí que você tem que conhecer. Vai que eu cuido da sua carreira aqui.
Então, Silvinha resolveu seguir os conselhos de Xuxa, comprou uma nave nova - para viagens - e seguiu o primeiro raio de luz que viu no espaço - lá, as estradas são raios de luz, tipo a BR-101 que te leva pra outro estado ou cidade, mas os raios levam os nomes das estrelas a que pertencem.
E lá se foi Silvinha conhecer outros mundos, viver outras vidas e sentir outros ares...
quarta-feira, 26 de março de 2008
Redefina suas estratégias!
Aqui não!
= \
Ai, ai, ai. Sai pra lá! haha
Cruzes!!
Aqui não, não cabe mais nada disso, não. Agora, sou uma pessoa fria e calculista. Não gosto de músicas mela-cueca. Pô, elas são muuito mela-cueca!
Puutz!
Mas a culpa não é da ana carolina, é da mudança de humor, a culpa é dos hormônios - sempre eles - e do trabalho estressante, com certeza.
terça-feira, 25 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
Louco tempo
sexta-feira, 21 de março de 2008
Eu sei que a lenha do amor acende essa fogueira
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"sou passageiro desse trem
e quem quiser vir com a gente
abre o coração é só cantar
e louvar a Jah.
Não vou levar saudade
não vou levar tristeza, nem a dor
não vou levar a maldade
pois eu sei...
Eu sei que a lenha do amor acende essa fogueira
e o mal da babilônia eu jogo na fogueira."
quarta-feira, 19 de março de 2008
Rasta Courage
Acredito que paz pode existir entre as pessoas, mas pra que isso aconteça é preciso que ela exista dentro delas.
Às vezes, pessoas fazem escolhas e têm atitudes inexplicáveis. Mas a única certeza que podemos ter e fazer valer é que estamos no caminho certo, o caminho da verdade, do amor e da paz. Não passo por cima dos meus princípios por ninguém.
Nesse feriado, mando boas energias a todas as poucas pessoas que, às vezes, dão uma espiadinha aqui. Desejo uma boa Páscoa, verdade, amor e luz.
Try and remember now just what has been done.
Enslavement, displacement of every nation.
And now to one nation, everyone hold their grudge.
Kind of makes me wonder about which side I'm on.
I don't defend white, and I don't defend black.
I defend truth and rights and all of that.
I work on situations where I'm at
Hold my position and never fall of track.
Nah give up my faith!
Though Babylon rage,
I and I will strive until
the end of my days, Rasta Courage
go against society, Rasta courage.
I never give no good vibes
and I never give up no truth.
Never trade my sanity for living in Babylon crew.
Vanity will never drive this man insane.
This man will walk alongside Jah again.
We see all of the pressure to conform today,
And I may sometimes bend,
but only as not to break.
Cause a life of iniquity for laziness' sake
Is a deal with the devil Rasta just can't make.
Looking back now upon all of the evidence
400 years and what those years have
really done, we talk of peace but at the
first sign of war. Bredren and bredren and
sistren ain't sistren no more. Without forgiveness
how will any war cease, while the heathen rage
Rastaman sitting at ease. No one will move a
muscle for some moral justice and with
Nah give up my faith!
Though Babylon rage,
I and I will strive until
the end of my days, Rasta Courage
go against society, Rasta courage.
terça-feira, 18 de março de 2008
Blá, blá, blá
Humm?
Não, não viva tanto a morte
Não tem sul nem norte
Nem passagem
Não olhe, ande
Olhe, olhe
O produto que há na bagagem
Necas de olhar pra trás
O quente com o veneno
É pluft, pluft, pluft, pluft
É ferro na boneca
É no gogó, nenê
É ferro na boneca
É no gogó nenê
É no gogó nenê
É no gogô...
Pitstop
Enfim, a vida é muito boa. Eu até diria que a vida é bela, mas isso já é exagero e pela-saquismo.
Acho que aquele livro sobre buda que li há alguns anos, enfim, está fazendo total sentido.
Eita, tenho que voltar ao trabaio. Até.
domingo, 16 de março de 2008
Ô, iaiá
sábado, 15 de março de 2008
Acabou chorare
A verdade é que a maioria das coisas nesse mundão não tem sentido algum. Ou possui um sentido incompreensível para a maior parte da humanidade. E agir sem sentido e seguindo o sei-lá-o-que que se sente é apenas acompanhar a lógica do mundo das coisas, das ações, das pessoas.
Você já ouviu Novos Baianos? As letras não têm nenhum sentido. Mas se você ouvir, por exemplo, O mistério do planeta, e for do tipo que gosta de música brasileira, claro, vai perceber que há uma força que te conduz, te leva a algum lugar em que toda aquela falação louca e acordes e batidas mais loucos ainda fazem total sentido.
Entendeu? Não é que não faça sentido, é que o sentido se encontra no nível dos sentidos, das emoções. Isso, pode dizer, é filosofia de botequim. Mas se isso me move e move outras pessoas não deve ser tão subestimado, não acha?
Queria contar um pouco da minha invisibilidade atual e do carinho que guardo, mas receio que não vá entender ainda. Minha lógica é louca e dá voltas loucas também, creio que ainda não vá entender. Às vezes, o ódio é amor e o amor nunca deixou de sê-lo. Nunca. Ele muda, com certeza, mas não vai embora, nunca nos deixa.
O fato é que nesse caminho que peguei, depois de escolher um dos dois lados da bifurcação, é proibido relegar as próprias vontades, olhar para trás ou parar no acostamento.
Acabou chorare, ficou tudo lindo
De manhã cedinho, tudo cá cá cá, na fé fé fé
No bu bu li li, no bu bu li lindo. No bu bu bolindo.
Talvez pelo buraquinho, invadiu-me a casa, me acordou
na cama. Tomou o meu coração e sentou na minha mão.
Abelha, abelhinha...
Acabou chorare, faz zunzum pra eu ver, faz zunzum pra
mim
Abelha, abelhinha escondido faz bonito, faz zunzum e
mel. Faz zum zum e mel. Faz zum zum e mel.
Inda de lambuja tem um carneirinho, presente na boca.
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente...
Abelha, carneirinho...
Acabou chorare no meio do mundo. Respirei eu fundo,
foi-se tudo pra escanteio.
Vi o sapo na lagoa, entre nessa que é boa
Fiz zunzum e pronto. Fiz zum zum e pronto.
*Desejo muita paz e amor para você e pros seus.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Essa é nossa!
Porque a chamada dessa noite é pra você
O baile vai bombar
E a força jovem tá doidinha pra te ver
Escuta o batidão porque o dj daqui é bom
Só saio daqui quando o dj também sair
É hoje que eu vou me acabar nesse bailão
Só saio daqui quando o dj também sair
ninguém me segura eu vou descendo até o chão.
Mas eu só saio daqui quando o dj também sair...
Mexe, remexe e sobe desce sem parar
Dança que dança eu quero ver tu rebolar
A chapa tá quente e a galera vai gritar
Solta o som dj e deixa o pancadão rolar..
(pura poesia...)
Perco mesmo a linha quando toca funk... haha
*Adoro sexta-feira! Fds livre! : )
quinta-feira, 13 de março de 2008
Dando uma de Leni
Meus olhos perdidos
Na intensidade da concentração
Um dos meus sonhos, de certa forma, se realizou. Umas das imagens que me vem diretamente à cabeça quando penso em cinema e esporte é Olympia de Leni Riefenstahl. Ela fez esse filme durante a Olimpíada de Berlim - sempre ela - em 1936. A primeira vez que vi acho que foi na aula da Ivana Bentes e nunca pensei que fosse me marcar tanto.
O filme é lindo. A melhor parte é a de saltos ornamentais. Leni produziu técnicas e estéticas fantásticas, me lembra um pouco as esculturas e pinturas renascentistas, pois privelegia muito o corpo humano, seus detalhes, sua forma, sua nudez. Eu, realmente, fico impressionada com a sua capacidade cinematográfica. Apesar de toda a polêmica com seu envolvimento com o governo nazista e todas as questões que isso envolve, eu a considero como uma das maiores cineastas, pois foram poucas as vezes que emocionei vendo um filme deste tipo - sem falas, somente imagens lentas, com planos, às vezes, muito fechados.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEmtvqeB1sGU_ctYT279M7F7Q-TLcLFMroQRFwoKJlZBK8RVL9PTYcwug_SgUTd4ecROIhMFT3A8TTO5SnPcXJ0Gg4WLfCa9LhXa5qjAoyZVuKbrjgk90ZFvpcmo82aKO6zvXYr0eCDa-s/s320/juliana4.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD01chZJ-DgqJ94TGgBGGvMb1hjbmJvwzckRgHqcRCSzwsMcIytmJ8eWZQ0-sqIX-VQb45FJnfhv6JJGi0CeUTvemJqWQ6unZ7d3U-Vl2bprFSZTGv9VirndBMC69Trle7lWO1wzhLa4bT/s320/juliana5.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG-B0ZaxXvMKJxC0QsO_XtG7T-StYgdYqJUryKia9iWQBX93cx0HEbIpawNA-qL_ejCUAE7kW69gBgEziMK7q9l5a-LZkFNmZHKFm7AboqjNhS00Gol_y0Z31xHPjW_JzgnIko0vHEc8kG/s320/juliana2.bmp)
Voltando ao assunto entrevista, nossa, Juliana foi muito simpática conosco e ajudou no que foi possível. Se um dia eu assessorar a galera do atletismo o primeiro conselho que darei é SEJAM SEMPRE SIMPÁTICOS. Você não sabe a alegria que dá fazer matérias com pessoas desse tipo, dá até vontade de voltar. Que o diga Aline Campeiro, do levantamento de peso, Raff Giglio, do boxe, etc.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin2Kpkb163odoOQ2UwatcIxWRcOl41O5Yb40qmiqYnw_UeLohJouzun_pVboytgipBbgv1OTf2fqt861fDTv_I0S7BDWtfvFo1EAuVAHaiwTDb0E80D9ch1LzRrkHRzcuzSdvfAiX5HpxT/s320/juliana6.bmp)
ESPORTE COMO ESPETÁCULO?
segunda-feira, 10 de março de 2008
VAGABUNDO NÃO É FÁCIL
ela,
que veio cair de morar em cima da minha janela.
espantando os mosquitos, enquanto eu faço um remédio
da minha cabeça.
pra deixar a garganta em dias cobrindo sua surdez e
porque ja somos pessoas sem ódio.
assumo isso mesmo quando se diz que já acabou, ainda
quero morrer de amor.
do sol, ta pensando que tudo é futebol.
não me deixará doido porque isso sou, isso eu já sou.
Brincando com a vida
Ok, ok. Mas não há como não brincar com a vida. Logo com ela, que me fez de joguete tantas vezes... Essa ciranda é perigosa, porém, mais uma vez, vou pagar pra ver.
Há ainda muitos tombos pela frente, o que muda é o tamanho da queda.
___________________________________________________
Não se engane. Não sinto saudade de ninguém, não.
Diz uma lenda que essa música foi cantada por três meninas na beira de uma lagoa. Numa noite de verão, com as luzes da cidade refletidas na água, com o céu estrelado e com aquela brisa tocando seus rostos, elas cantaram. Enquanto desvendavam enigmas de ferro e ouviam, ao fundo, um triângulo e uma zabumba, aquelas três meninas, por um segundo, viram e tocaram a felicidade, descobriram que prisão é a gente quem cria... e cultiva.
Um beija-flor invadir
A porta de sua casa
Te der um beijo e partir
Fui eu que mandei o beijo
Pra matar meu desejo
Faz tempo que não te vejo
Ai, que saudades d'ocê
Se um dia você se lembrar
Escreva uma carta pra mim
Bote logo correio
Com frase dizendo assim
Faz tempo que não te vejo
Quero matar meu desejo
Te mando um monte de beijo
Ai, que saudades sem fim
E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando ia viajar
Oce cai no choro
E eu chorando pela estrada
Mais o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina
E eu gosto mesmo é d´ocê
domingo, 9 de março de 2008
Semente
Elisa, você vai adorar esse post, com certeza. Lhe dedico... haha
*Todo mundo gritando comigooo:
Ahhhhhhhhhh!! : ))
Semente!!
Semente, semente, semente, semente, semente
Se não mente fale a verdade, de que árvore você
nasceu?
Semente, semente, semente, semente, semente
Se não mente fale a verdade, de que árvore você
nasceu?
De onde veio? De onde apareceu?
Por que que o meu destino é tão parecido com o seu?
Eu sou a terra, você minha semente
Na chuva a gente se entende,
é na chuva que a gente se entende.
Semente eu sei, tem gente que ainda acredita
e aposta na força da vida e busca um novo amanhecer
Lá vem o sol, e agora diga que sim
semente eu sou sua terra, semente
pode entrar em mim.
Se conseguir, aquilo que você quer
e conseguir manter a nobreza de ser quem tu é
tenha certeza que vai nascer uma planta
que a flor vai ser de esperança de amor pro
que der e vier...
*Adoroo!
quinta-feira, 6 de março de 2008
Hipótese
Mudanças
quarta-feira, 5 de março de 2008
Remando contra a maré
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtb7m3Mag_2wZZ5BCVS73Jxoq4UmuiexUj5kjvqNK850tkvd40euQBbiC4dYuNfgAKRk_zzRlRcBuWhyoB777RnrREPLJRSSi_uHXb0BTpz9GultEQr0A7izsXYtSHVmmr78IfryRACRL/s320/remo13.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6iPShhKXKA4T7eDaMCaY2twdB-E29BEeha9IFYdYkU8gYoambiuPD4lVfGTPrBeb4LApb8TCUV3snWQIPK061tfGK49MdtKyO3_r8ZSNUASm2W4_8sfxKcDhlSxSES9yal1ovRZrMn5g8/s320/remo1.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5k0CsJNvEWniVX56_xtsa9Y680RDDizhqkfetmhV7EHptjbj1psg0mIGS0LkOXSyhaJliIMr5CpBLfKPtRBfizgY3laaqGG1LBwhGg7m1-zuKqHrii1NQSpfBu38R-GafdK8itL1Y7VVx/s320/remo12.bmp)
Fabiana Beltrame
terça-feira, 4 de março de 2008
Listinha para os próximos 5 anos
Aqui vai a minha listinha de coisas que quero ter nos próximos 5 anos:
- sexo
- carro
- 2 mil por mês
- corpo sarado
- relação estável
- açaí todo dia
- batedor de açaí
- brownie todo fds
- exercício físcio todo dia
- mais amor
- mais indiferença
- a mesma curtição
- amante francês
- marido italiano
- bermuda da beyoncé
- francês fluente
- inglês fluente
- casa na grécia
- emprego (sim! eu gosto de trabalhar!)
- cachorro
- cabelos sedosos
- pele sedosa
- bronzeado permanente
- muito surf
- mais comida natureba (sim! eu sou no fundo, bem lá no fundo, muito natureba!)
- e pra fechar, beijo na boca todo dia e 1 milhão de reais na poupança ouro.
Bom, até que é pouco.
domingo, 2 de março de 2008
Sobre o que eu nunca quis falar
sobre a loucura que me persegue
não me deixará doido porque isso sou, isso eu já sou.