quinta-feira, 27 de março de 2008

Quinta-feira, Fevereiro 02, 2006

Florzinha,

Eu não sei parar de pensar em você. Penso todos os dias, todas as horas, durante todas as coisas. Sinto muito a sua falta, meu amor. Escrevi 16 vezes que não poderia te esquecer e nem mesmo percebi. Mas eu percebo que não te esqueço, nunca. Nunca, nunca.

Como eu poderia saber, minha linda, que seria assim? Porque vc não me contou que ia morrer? Porque? Hein? Como pode uma flor tão nova ter murchado tão cedo?

Eu não consigo entender, não consigo pensar em mais nada, a não ser na falta que você me faz. E não pense que acho que vc virou santa só pq foi embora. Eu lembro direitinho da sua chatice, da sua incoveniência, da sua adolescência idiota, das suas imbecilidades sem contexto, que eu achei que eram minhas.

E, pra mim, ficou tudo isso parado no tempo. Parado nos 16 anos que vc ficou aqui, me enchendo a porra do saco. Nas 16 vezes que eu disse que nunca iria te esquecer. Mas acabou, parou, morreu.

Você ficou lá, como uma foto.

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