A melhor coisa de se trabalhar em casa é que você pode parar a qualquer momento, conversar horas no telefone, escrever alguma coisa idiota no blog, fuxicar a vida alheia no orkut, ouvir a música mais doce do mundo, bater papo com a prima querida e convencê-la a fazer um brownie de-li-cio-o-so pra você, comer o brownie, olhar pra parede e ficar nesta posição durante horas, mandar beijos pro ar, tirar meleca - eca! isso eu não faço, mas poderia se quisesse -, pensar em como seria legal se o menino fofo que fala bolacha viesse... Também dá pra cortar as unhas do pé, pintar as da mão, se jogar na cama e abraçar o travesseirinho de plumas de ganso (ui!), escrever um poema e achá-lo lindo, se perguntar em voz alta por que não foi ao show do Arlindo Cruz, ficar feliz e sorrir por não ter sentido nada triste no encontro acidental de hoje, cantarolar um samba do Arlindo ou um forró do Raiz, se perguntar por que não foi ao show do Raiz, se lembrar de como o Moska consegue cantar músicas-deprê, e parar e pensar na vida, em como ela é boa, apesar dos percalços, dos enganos, das desilusões, das mil horas de trabalho semanais, dos foras, dos nãos, das grosserias, dos palavrões...
Enfim, a vida é muito boa. Eu até diria que a vida é bela, mas isso já é exagero e pela-saquismo.
Acho que aquele livro sobre buda que li há alguns anos, enfim, está fazendo total sentido.
Eita, tenho que voltar ao trabaio. Até.
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